BIOGRAFIA
Descendente de alemães, Soraya Thronicke nasceu na cidade de Dourados em 1 de junho de 1973 e foi
criada em Campo Grande. A então senadora é proprietária, junto com sua família, de uma rede de
motéis no Mato Grosso do Sul. Entretanto, Soraya ficou conhecida por atuar em movimentos de rua
desde 2013 e por ações que moveu contra políticos e empresas.
A política graduou-se em Direito pela UNAES Faculdade de Campo Grande (2002) e em MBA em Direito
Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas (2006). Soraya pós-graduou-se em Direito Tributário e em
Direito de Família e Sucessões pela Faculdade de Direito Professor Damásio de Jesus, e atua nesta
área na empresa Cabral Gomes e Thronicke Advogados Associados.
Soraya Thronicke elegeu-se como senadora pelo Mato Grosso do Sul nas eleições de 2018, alcançando 16,19% dos votos válidos. O posicionamento político em que a própriasenadora se coloca é referido como uma baseconservadora nos costumes e liberal na economia
Eleita com base na influência do presidente Jair Bolsonaro, Soraya apoiou
uma das principais pautas do chefe do executivo, que é a defesa do porte de
armas. O apoio político da senadora também vai ao encontro de propostas
que sustentam o endurecimento da legislação penal e o combate contra a
corrupção e a violência no Brasil.
Além disso, autodeclarada defensora do direito à propriedade privada, no
início de seu mandado, em fevereiro de 2019, Soraya foi eleita presidente da
Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) até 2021. O
posicionamento da senadora colocou-a em conflito com a ex-candidata à
vice-presidência da República, Sônia Guajajara, em audiência pública na
Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado, com a
temática de saúde indígena, quando a senadora discorreu sobre questões
indígenas e direito a terras.
Em entrevista para o jornal O Globo, em relação a pauta sobre mulheres, a
senadora colocou que sua política terá “viés feminino e não feminista”.
Diante da alegação, Soraya se posicionou diante uma postura conservadora
de defesa contra o aborto, contra a liberação das drogas e a favor da
manutenção da família, defendendo também a entrada de mulheres
homossexuais na política. Apesar de seguir em uma base conservadora, a
senadora se opõe à homofobia, reconhece a união homoafetiva e defende
que os homossexuais tenham o direito de constituir a sua própria família,
com os mesmos direitos e deveres dos demais cidadãos. Além disso, junto à
senadora, que é presidente do PSL Mulher, outras parlamentares como
Soraya Manato e Alê Silva, posicionaram-se a favor da cota para mulheres na
política, prefiguradas na Lei Eleitoral desde 2009. Na defesa, cita-se a
necessidade de cumprimento da Lei pelos partidos políticos e o fim de
candidaturas laranjas para o cumprimento da cota, desmascarando e
derrotando processos de fraude nos trâmites eleitorais.