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domingo, maio 19, 2024
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Policiais civis usam uma viatura caracterizada para traficar R$ 40 milhões em cocaína

Os policiais civis Alexandre Novaes Medeiros e Anderson Cesar dos Santos Gomes, ambos lotados na 1ª Delegacia de Polícia Civil de Ponta Porã, usaram, na quarta-feira (5), uma viatura caracterizada para traficar 538 quilos de cocaína pura avaliada em mais de R$ 40 milhões. O primeiro acabou preso pelo DOF (Departamento de Operações de Fronteira), enquanto o segundo está foragido.

Segundo o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), que investiga o esquema junto com a Corregedoria-Geral da Polícia Civil, Alexandre Medeiros foi preso em Ponta Porã (MS), enquanto o outro policial civil conseguiu fugir.

Os 500 tabletes foram deixados na casa localizada no cruzamento das ruas Izzat Bussuan e Duque de Caxias, na Vila Rosa, região norte de Dourados (MS). O local funcionava como entreposto, ou seja, servia para armazenar a droga até o envio para outros estados brasileiros.

Na casa, os policiais do DOF prenderam um homem de 37 anos, morador em Dourados, que era o responsável em vigiar a carga milionária. Ele revelou que a droga tinha chegado pela manhã na viatura da Polícia Civil de Ponta Porã, sendo que um Fiat Uno também foi apreendido na residência.

O policial civil foi preso à noite em Ponta Porã e, conforme o Gaeco, as investigações continuam para prender o outro agente envolvido no crime. A investigação ocorria há pelo menos oito meses, quando policiais rodoviários federais flagraram viatura da Polícia Civil em alta velocidade seguindo pela BR-463, de Ponta Porã para Dourados.

Segundo apurado, Anderson Gomes e Alexandre Medeiros estavam na viatura. Na viagem para Dourados, eles pegaram atalho para não passar pelo Posto Capeí, base da PRF (Polícia Rodoviária Federal) na BR-463. Houve troca de informações entre policiais da região sobre a movimentação suspeita. Na volta, a pedido da Polícia Civil em Dourados, os agentes foram abordados pelos PRFs, mas liberados para seguir viagem.

Como havia suspeita de que a viatura tivesse sido usada para trazer produto ilícito até Dourados, a Corregedoria da Polícia Civil e o Gaeco foram informados e começaram a investigar o esquema, culminando na apreensão da droga, que, como é pura, renderia ao menos R$ 74 mil por quilo.

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