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segunda-feira, maio 6, 2024
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Operação da PF prende na fronteira narcotraficante do PCC que estava foragido há 15 anos

Durante a “Operação Iporã”, deflagrada ontem (31) pela Polícia Federal em Ponta Porã (MS), foi preso o narcotraficante Lucas Barbosa de Almeida, o “Bonitinho”, que na fronteira usava o nome falso de Lucas de Almeida Alencastro, e mais dois criminosos ligados à facção criminosa brasileira PCC (Primeiro Comando da Capital).

Segundo a PF, “Bonitinho” passou mais de 15 anos escondido na fronteira e operando o tráfico de drogas a partir de lá. Os outros dois detidos foram flagrados com armas em situação ilegal, por isso acabaram presos por porte ilegal de armas de fogo.

Na “Operação Iporã”, que significa “rio bonito” no idioma Guarani, ainda foram apreendidos três pistolas, dois revólveres, um rifle, 200 munições, R$ 50 mil em espécie, além de valores sequestrados e valores em conta corrente que ainda serão contabilizados, informou a Polícia Federal.

“Bonitinho” vivia com identidade falsa e levava uma vida sob disfarce há quase duas décadas em Ponta Porã. No interior de São Paulo, em São José do Rio Preto, foi condenado por tráfico com seu nome real: Lucas Barbosa de Almeida, mas em Ponta Porã, vivia com documentos falsos, com o nome de Lucas de Almeida Alencastro.

A operação da Polícia Federal surpreendeu muitas das pessoas que se relacionavam com ele na cidade. Na Justiça do Estado de São Paulo, “Bonitinho” foi condenado a 10 anos e 10 meses de prisão por tráfico de drogas em 24 de fevereiro de 2012. Em 2008, depois de sua primeira condenação no interior paulista, teria fugido para Mato Grosso do Sul.

Em Ponta Porã, com documento falso, era bem relacionado na cidade, era empresário e vivia tranquilamente com esposa e filhos. O grupo, segundo a PF, é especializado em tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. O mandado de prisão contra Bonitinho foi cumprido na manhã desta segunda-feira, e ainda foram cumpridos outros 11 mandados de busca e apreensão em Ponta Porã, e mais um na cidade de Pinhalzinho (SP).

A Justiça Estadual ainda autorizou que seis dos investigados sejam monitorados por tornozeleiras eletrônicas. A intenção é identificar maiores desdobramentos desta quadrilha de traficantes de drogas, que conforme apurou a PF, é uma das ramificações do PCC.

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