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O número de mortes de motociclistas em acidentes de trânsito em Campo Grande chegou a 25 somente neste ano. O óbito mais recente foi na madrugada de sábado (23), quando o motociclista Denner Ribeiro Santos, de 27 anos, faleceu após bater a sua Yamaha XT 660 em uma árvore no canteiro da Avenida Nelly Martins, no Bairro Carandá Bosque.
O jovem sofreu ferimentos na cabeça, braço e abdômen, morrendo no local do acidente antes da chegada do socorro. Ele estava acompanhado de uma passageira, que foi socorrida pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e encaminhada para a Santa Casa de Campo Grande.
Segundo dados da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), somente no primeiro semestre foram 21 motociclistas mortos, sendo que o mês de julho foi o mais mortal, com sete falecimentos. Apesar dos dados alarmantes, neste ano o número de motociclistas mortos no primeiro semestre apresentou redução em comparação com os últimos três anos.
Em 2022, nos primeiros seis meses, foram 31 vítimas, o que aponta para uma redução de 32,2% nos óbitos de motociclistas em 2023. Foram registrados 23 óbitos de motociclistas no primeiro semestre de 2021 e 26 no primeiro semestre de 2020.
A Agetran reforça que, no levantamento, são consideradas mortes por acidente de trânsito somente aquelas que faleceram no local do sinistro registrado pelo BPMTRAN (Batalhão de Trânsito da Polícia Militar do Estado de Mato Grosso do Sul) e as que morrem em um período de até 30 dias em decorrência do acidente.
Além disso, só são contabilizadas as mortes cujos sinistros aconteceram na zona urbana e na região periurbana de Campo Grande, não incluindo mortes em rodovias. A área urbana tem maior circulação de veículos e faz parte do monitoramento do Projeto Vida no Trânsito, coordenado pelo Ministério da Saúde.
