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sábado, maio 18, 2024
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Defesa de Jamilzinho, ex-ministro do STJ diz que delegados se baseiam em recordações ao depor

Durante o depoimento do delegado Paulo Sartori, na manhã desta terça-feira (18), a defesa de Jamil Name Filho, o ex-ministro do STJ, Nefi Cordeiro, foi feito o questionamento sobre ‘recordações’ que estavam sendo colocadas para os jurados no caso da investigação da Operação Omertà deflagrada depois da morte de Matheus Coutinho, em abril de 2019.

Nefi questiona, “os jurados estão ouvindo do que o senhor (Sartori) se recorda, e eu digo que está errado. Há 1 dia estamos ouvindo policiais sobre o que sem lembram.”, fala a defesa que é rebatida pelo delegado.

“Deixa os debates para depois, pode fazer a pergunta.”, diz Sartori. O delegado estava à frente da investigação da morte de Matheus Coutinho. Segundo o delegado, as investigações de inteligência monitoraram a tornozeleira de Zezinho, mostrando que ele esteve próximo à casa de Paulo Xavier. “Durante o depoimento, o Eurico foi claro em dizer que Juanil confessou ter dirigido o carro e Zezinho efetuou os disparos”, falou Sartori.

O delegado também fez parte da Força-Tarefa nas investigações da Operação Omertà, assim como a delegada Daniela Kades e Tiago Macedo, além de Carlos Delano.

Segundo dia de júri

Neste segundo dia do júri considerado da ‘década’, vão sentar no banco para depor Eliane Benitez Batalha, a peça-chave da operação desencadeada após o assassinato de Matheus, em 2019, filho do ex-militar Paulo Xavier, conhecido como ‘PX’.

Na época em que Marcelo Rios foi preso com a descoberta da casa das armas, Eliane prestou depoimento no Garras, onde chegou a ficar com os filhos. Ela relatou que o marido na época trabalhava para a família Name, e que estava preocupado com o assassinato por engano de Matheus, já que o alvo era o ‘PX’.

Eliane ainda detalhou que pegou conversas do marido que tinha como missão entregar dinheiro a um delegado para atrasar as investigações de Ilson Figueiredo, morto na Avenida Guaicurus, com vários tiros de fuzil. O delegado Márcio Shiro Obara era quem estava à frente do caso, já que na época era titular da DHPP (Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa), que depois passou a ter como titular o delegado Carlos Delano, que participou da Força-Tarefa da Omertà.

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