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domingo, abril 28, 2024
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Bairros da região do Segredo recebem mobilização de combate ao mosquito Aedes Aegypti

Durante os dias 12,13,18,19 e 20 de abril, bairros da região Segredo pertencentes à área de abrangência da unidade de saúde da família (USF) Jardim Seminário recebem ação de combate ao mosquito Aedes aegypti – transmissor da dengue, zika e chikugunya.

O trabalho incidirá prioritariamente nas áreas descobertas pelos agentes de endemias, iniciando pelo bairro Portal da Lagoa e finalizando no bairro Água Limpa Park.

Além dos agentes de endemias visitadores do Distrito Sanitário Segredo e supervisores, a ação conta com apoio da unidade de saúde, acadêmicos de medicina e das lideranças comunitárias da região.

Somente neste primeiro dia de ação, cerca de 500 imóveis foram inspecionados nos bairros Jardim Paradiso, Jardim Seminário e Nova Lima. Mais de 50 focos do mosquito Aedes aegypti foram encontrados e eliminados.

O secretário municipal de Saúde, José Mauro Filho, destaca que a mobilização é muito importante para diminuir os índices de proliferação e, consequentemente, de casos das doenças transmitidas pelo mosquito. Ele reforçou ainda a importância da colaboração de toda a população para combater o Aedes aegypti.

“Os cuidados devem ser constantes,por isso é fundamental que cada um faça a sua parte. Nós estamos fazendo a nossa, mas a participação efetiva da sociedade na guerra contra esse mosquito é crucial”, comenta

Conforme dados epidemiológicos da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau),  de janeiro a março deste ano foram contabilizados 1.369 casos notificados de dengue em Campo Grande. No mesmo período do ano passado foram notificados 1.772 casos. Apesar da estabilidade nas notificações, o Município já registrou dois óbitos provocados pela doença.

“É uma doença que sempre nos preocupou e que exige a atenção devida, pois alguns casos evoluem com maior gravidade e também acaba sobrecarregando o sistema de saúde”, destaca o secretário.

Os índices atuais são os menores regitrados nos últimos cinco anos. Uma redução consolidada no ano passado, após o Município enfrentar duas epidemias seguidas da doença.

Em 2019, Campo Grande registrou 44.871 casos e oito óbitos provocados pela dengue. À época, a Prefeitura realizou uma força-tarefa batizada “Operação Mosquito Zero”, envolvendo a sociedade civil organizada e todas as secretariais municipais.  Foram realizadas ações de manejo nas sete regiões urbanas e distritos do Município para conter o avanço da doença.

No ano seguinte, 2020, os casos caíram pela metade, resultado do trabalho executado. Em todo o ano, foram 20.198 notificações e 7 óbitos. Mesmo durante a pandemia de Covid-19, os trabalhos de combate ao mosquito Aedes aegypti continuaram sendo realizados,  o que levou o Município a registrar uma redução histórica de mais de 90% nos casos em 2021.

Em todo o ano passado, a Capital registrou 5.288 casos notificados de dengue e 4 óbitos provocados pela doença.

“É o resultado do trabalho que vem sendo executado pelo Município há 4 anos.  É um esforço coletivo que foi feito para que hoje a gente pudesse estar em uma situação um pouco mais confortável”, finaliza.

Metódo Wolbachia

Além do trabalho de manejo e controle efetivo da doença, Campo Grande é uma das cinco cidades do País escolhidas para receber o projeto Wolbachia.

No mês passado mais nove bairros  foram contemplados na chamada Fase 4 de implementação do método Wolbachia em Campo Grande. O método é complementar no combate a dengue, Zika e chikungunya.

Desde o dia 15 de março, as liberações dos mosquitos estão acontecendo nos bairros Coronel Antonino, José Abrão, Mata do Jacinto, Mata do Segredo, Monte Castelo, Nasser, Novos Estados, Nova Lima e Seminário.

Ao mesmo tempo em que ocorrem as  liberações da Fase 4,  teve início o engajamento da Fase 5, que vai chegar em 21 bairros: Amambaí, Autonomista, Bandeirantes, Bela Vista, Cabreúva, Caiçara, Carvalho, Centro, Cruzeiro, Glória, Itanhangá, Jardim dos Estados, Margarida, Monte Líbano, Planalto, Santa Fé, São Bento,  São Francisco, Sobrinho, Taveirópolis e União.

A população como um todo, agentes de saúde, escolas publicas e particulares, líderes comunitários e religiosos, todos podem ajudar.

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