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Agetran revela que Campo Grande terminou 2023 com queda de 26% no número de óbitos no trânsito

Levantamento da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) revela que Campo Grande terminou 2023 com queda de 26% no número de mortes no trânsito na comparação com o ano retrasado. De acordo com os dados, em 2022, foram 76 óbitos provocados por acidentes na Capital, enquanto no ano passado esse número caiu para 56.

Na comparação com 2011, primeiro ano em que os dados começaram a ser disponibilizados no site da Agetran, a queda é ainda muito mais expressiva e passa dos 57%, diminuindo de 132 mortes para 56 em 12 anos. Além disso, ainda conforme o levantamento, em 2023 o número de motociclistas mortos ainda foi assustador mesmo tendo redução de 23,5% com relação a 2022, com 39 óbitos no ano passado contra 51.

Depois de 2011, o número de mortes no trânsito da cidade recuou por seis anos seguidos, chegando a 70 casos em 2017, contudo, oscilaram e sempre ficaram acima desse patamar. Em 2023, pela primeira vez, ficaram abaixo de 70 e, mesmo que haja alguma alteração em decorrência de morte em hospital, será o melhor número desde 2011.

Os dados adquirem maior relevância se for levado em consideração o número de veículos na cidade. Conforme dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em 2011 a frota de Campo Grande era de 424 mil unidades e, no fim de 2022, já estava em 664 mil, o que representa aumento de 56%.

O crescimento na quantidade de motocicletas nas ruas de Campo Grande é idêntico, saltando de 102 mil para 158 mil em 13 anos, o que representa alta de 55%. Mesmo representando apenas 24% da frota, as motos foram “responsáveis” por 69% das mortes ocorridas em 2023 no trânsito da Capital.

E, ao contrário do senso comum, os motociclistas que morrem raramente são pessoas que utilizam o veículo para trabalhar, como mototaxistas ou entregadores. Apenas 1% das mortes ao longo dos últimos anos envolveram estes profissionais.

Para a Agetran, a significativa melhora nos números é resultado do aumento na fiscalização (radares) e das constantes campanhas de conscientização feitas pelo poder público. Com isso, tanto motociclistas quanto motoristas de carro passaram a conviver com maior harmonia e cuidado, uma vez que as estatísticas estavam assustadoras e até hospitais estavam superlotados em decorrência das constantes tragédias nas ruas de Campo Grande, lembra ela.

E, assim como há duas décadas, o principal fator de risco é a alta velocidade. Tanto que a Agetran pode verificar que quando um radar é retirado, ocorre aumento nas mortes, como ocorreu em 2018. Em 2016, venceu a licitação, não foram colocados novos radares, só que continuou a carcaça. Em 2018, quando foi retirado, o número de óbitos voltou a crescer, ficando em 87 mortes, um aumento de 17 casos na comparação com o ano anterior.

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