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terça-feira, novembro 26, 2024
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Presidente da CDL de Campo Grande pede ajuda na Câmara: ‘O Centro está morrendo’

O presidente da CDL-CG (Câmara de Dirigentes Lojistas de Campo Grande), Adelaido Vila, utilizou a Tribuna na sessão desta terça-feira (07) e pediu ajuda do Poder Público para os comerciantes da área central, que, segundo ele, têm sofrido com a pandemia e as intervenções do Reviva Centro. O convite foi feito pelo vereador Gilmar da Cruz.

“Durante a pandemia, no período mais agudo, fomos um dos setores mais impactados. Primeiro vivemos as obras da 14 de Julho, que impactou o Centro. Dois meses depois, o início da pandemia, e agora a sequência da segunda fase das obras, que geram inúmeros transtornos para os empresários debilitados, enfraquecidos e endividados”, pontuou.

A CDL representa aproximadamente 5.300 empresas do varejo em Campo Grande, com 280 mil empregos diretos. Segundo o representante do setor, mais de 23 mil CNPJ foram fechados nos 20 meses da pandemia – 1.300 somente na região central, com 60 mil postos de trabalho perdidos no período.   

Vila reconheceu que o congelamento do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) para 2022, aprovado pela Casa de Leis no último mês, foi um alento para os comerciantes locais. “Essa conquista que a Câmara nos trouxe contribuiu demais com a vida do campo-grandense”, reconheceu. 

Porém, lembrou que muitos comerciantes têm sido notificados pela Prefeitura por conta das fachadas de seus estabelecimentos, que não estão de acordo com o ‘Cidade Limpa’, projeto que regra o tamanho das publicidades dos comércios localizados no Centro.

“São multas de até R$ 8 mil por estabelecimento, e 1.200 empresas estão apavoradas, pois não é só uma multa. É fazer uma adequação de sua fachada sem ter condição de fazê-la após quase 20 meses de pandemia, com tantas dificuldades que enfrentamos. O Centro está morrendo. São inúmeros os problemas que vivemos que tem diretamente a ver com a prestação do serviço público”, cobrou.

“Peço socorro, em nome do nosso varejo e de inúmeras famílias. O Centro de Campo Grande começa a morrer por tudo que foi feito até agora. As obras da 14 de Julho trouxeram grandes impactos, mas também grandes benefícios. Precisamos de uma atuação mais contundente. Precisamos discutir trânsito, segurança, rediscutir o Reviva Centro, trazendo mais tranquilidade a todos aqueles que buscam seu sustento”, finalizou.

Jeozadaque Garcia
Assessoria de Imprensa da Câmara Municipal 

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