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sábado, dezembro 6, 2025
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Com foco em descarbonização, AGEMS autoriza projeto piloto com GNV na indústria de celulose

 Alinhada às metas de carbono zero e modernização da matriz energética, a Agência Estadual de Regulação (AGEMS) autorizou a execução de um projeto piloto inédito no Estado para abastecimento de veículos pesados com Gás Natural Veicular (GNV). Proposto pela Companhia de Gás de Mato Grosso do Sul (MSGÁS), o experimento será realizado no município de Três Lagoas, com participação de indústrias do setor de celulose e atuação direta da distribuidora, da agência reguladora e de uma operadora logística especializada.

“Iniciativas como essa mostram que Mato Grosso do Sul está na vanguarda da transição energética e da inovação regulatória”, afirma o diretor-presidente da AGEMS, Carlos Alberto de Assis. “Temos um compromisso com a segurança, a sustentabilidade e a competitividade do nosso Estado, e a Agência está preparada para apoiar soluções modernas com rigor técnico e responsabilidade”.

Como será a operação

A operação contará com a instalação de uma base provisória de compressão de Gás Natural Comprimido (GNC), com capacidade de 700 m³/h, na Estação de Redução Secundária (ERS) Analice Rangel. O gás será comprimido e transportado em carretas específicas até as garagens das indústrias participantes do projeto. No local, caminhões da frota experimental serão abastecidos com o gás, em vez do combustível tradicional, o diesel.

Três veículos pesados movidos a GNV, de diferentes marcas e configurações, farão parte da operação.

Um deles atuará em rotas fixas, percorrendo cerca de 640 km por dia entre Três Lagoas e Aparecida do Taboado. Outros dois caminhões irão operar em rotas florestais variáveis, simulando diferentes cenários logísticos da indústria de base florestal.

A operação começa neste mês de julho. Durante 90 dias, o projeto irá avaliar o desempenho do gás natural em três frentes: técnica, ambiental e econômica. Estão previstos testes de autonomia, eficiência de abastecimento, impacto nas emissões de poluentes, custos operacionais e estrutura tarifária diferenciada. Se necessário, esse prazo pode ser prorrogado por mais 90 dias.

Durante todo o período, a AGEMS terá relatórios mensais de desempenho e resultados. Um relatório final será entregue até dezembro.

Ambiente regulatório controlado

A autorização da AGEMS permitiu a execução do projeto em ambiente regulatório controlado, com flexibilizações normativas específicas nas regras de contratação, medição, ponto de entrega e tarifação. A proposta está alinhada às diretrizes da Agência para fomentar modelos inovadores com segurança jurídica e previsibilidade.

“Estamos falando de um piloto que reúne condições técnicas, econômicas e ambientais para servir de referência”, destaca o diretor de Gás e Energia, Matias Gonsales. “Ao permitir o teste real em ambiente supervisionado, a AGEMS garante a evolução da regulação com base em dados concretos, observando a sustentabilidade, a viabilidade comercial e a segurança da operação”.

O projeto conta ainda com uma matriz de riscos estruturada e será acompanhado de forma contínua pela equipe técnica da AGEMS, que poderá realizar vistorias e auditorias durante toda a fase de execução.

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