O governador Eduardo Riedel se reuniu na noite desta terça-feira (6) com uma comitiva do governo Federal, liderada pela ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, e pela presidente da Funai (Fundação Nacional dos Povos Indígenas), Joenia Wapichana, para discutir o avanço e parceria para ampliar as políticas públicas às comunidades indígenas em Mato Grosso do Sul, em setores como saúde e educação. Na pauta, também a defesa por soluções para pacificar os conflitos no campo.
“Sempre temos que destacar a competência do Estado em parceria com a União e outros entes, para levar políticas públicas para dentro das comunidades indígenas, que é muito importante, em áreas como educação, saúde e capacitação, que se tratam de ações que vão transformando aos poucos as perspectivas de vida dentro das comunidades”, afirmou o governador.
A ministra Sônia Guajajara também destacou a importância desta parceria e trabalho conjunto para levar melhor qualidade de vida aos povos originários do Estado. “Estamos aqui dando continuidade a um trabalho, que já estávamos fazendo em parceria com o Governo do Estado, que é levar políticas públicas aos territórios indígenas”.
A reunião foi realizada no Gabinete do Receptivo do Governo do MS, com a presença da comitiva da ministra e dos secretários estaduais Rodrigo Perez (Segov) e Viviane Luiza (Cidadania), além da procuradora-geral do Estado, Ana Carolina Ali Garcia.
Conflitos
Sobre os conflitos no campo no Estado, o governador ressaltou que fará todo esforço possível para encontrar soluções e assim levar paz para o campo. “A reunião nesta semana no STF (Supremo Tribunal Federal) reflete uma atitude que a União e o Estado já têm tomado aqui no Mato Grosso do Sul, que é a busca destas soluções. Nós temos conhecimento das áreas de conflito e vamos contribuir para a busca de soluções específicas para cada uma, que são distintas do ponto de vista jurídico e histórico. Nós vamos colocar toda a nossa energia e esforço para buscar as soluções”.
A ministra também defendeu a busca por soluções conjuntas. “Aproveitamos nossa vinda para acompanhar estas situações dos territórios judicializados, das terras em conflito e assim cumprir este nosso papel institucional de articular e buscar soluções para estes problemas”.