Quando se fala em câncer de mama, o tipo de câncer que mais mata mulheres no Brasil, a prevenção é sempre o melhor remédio. E essa é uma lição que o deputado estadual Paulo Corrêa (PSDB) aprendeu cedo.
Ele perdeu sua mãe, aos 46 anos, para a doença e afirma categoricamente: “É o câncer que mais mata mulheres no nosso país, mas também é o mais fácil de se curar, se detectado no início, daí a importância do trabalho de conscientização e do diagnóstico precoce”, lembra o 1º secretário da Assembleia Legislativa.
E é essa a principal linha de trabalho do Grupo Onça Pintada (GOP), organização não governamental, apadrinhada por Paulo Corrêa, que leva atendimentos preventivos à população mais vulnerável nos 79 municípios de Mato Grosso do Sul.
“São 23 anos de atuação e mais de 70 mil atendimentos por todo Estado. Embaixo de uma árvore, aldeias indígenas, comunidades quilombolas, onde tiver uma pessoa precisando de atendimento, lá estará o Grupo Onça Pintada, que é meu xodó”, diz.
Paulo Corrêa explica que os atendimentos são gratuitos e realizados por equipe multidisciplinar voluntária. “Temos uma equipe multidisciplinar que oferece orientação, consultas, exames, encaminhamento para cirurgia e, inclusive, próteses para reconstrução das mamas para restaurar a autoestima das mulheres”, conta.
Câncer de Mama no Brasil – Dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca) estimam 73.610 novos casos para CADA ANO do triênio 2023/2025, o que representa uma taxa ajustada de incidência de 41,89 casos por 100 mil mulheres.
Os óbitos por câncer de mama ocupam o primeiro lugar no país, representando 16,1% do total de óbitos por câncer. Em relação à taxa de mortalidade, foram registrados 11,71 óbitos por 100 mil mulheres, em 2021.
Apesar de a doença se manifestar, geralmente, em mulheres acima de 50 anos, também há registros do câncer de mama em mulheres jovens e, inclusive, em homens.
“Minha mãe não teve a sorte de detectar a doença no início, mas que ela sirva de exemplo para que as mulheres se cuidem, se toquem e busquem ajuda o quanto antes. Contem comigo e com o trabalho do Grupo Onça Pintada”, concluiu Paulo Corrêa.