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Pai de João Pedro mentiu para livrar médico por dirigir bêbado em acidente de 2017

Foram três acidentes provocados por João Pedro de Miranda, de 29 anos, por dirigir embriagado em Campo Grande, sendo que em um deles, a advogada Carolina Albuquerque morreu ao ter o carro atingido pela caminhonete do agora médico, na Avenida Afonso Pena, em novembro de 2017. O pai de João Pedro mentiu em um dos casos para livrar o filho.

10 meses antes de matar Carolina no trânsito, João Pedro de Miranda se envolveu em um acidente na Avenida Euller de Azevedo, na Tamandaré, quando acertou um Fiat Uno, onde estavam três pessoas. O acidente aconteceu no dia 21 de janeiro às 21h50, quando bêbado João saiu dirigindo.

Duas pessoas ficaram feridas no acidente. Ele que estava visivelmente embriagado fugiu sem prestar socorro às vítimas. Segundo restou apurado, o veículo Uno era conduzido por um homem e estava na Rua Doutor Euler de Azevedo, junto à Rua Tamandaré, sentido centro/bairro, aguardando preferência de passagem para entrar na rotatória.

Enquanto aguardava, o motorista teve seu carro atingido pela caminhonete de João Pedro de Miranda, que trafegava pela Rua Tamandaré e atravessou um dos canteiros existentes na Rua Doutor Euler de Azevedo. Marcas de derrapagem ficaram na pista, no dia do acidente.

Na época foi dito que logo após o acidente três rapazes chegaram ao local e João Pedro fugiu. O pai do médico assumiu a culpa dizendo aos policiais que ele estaria dirigindo o carro, o que foi contestado por testemunhas que estavam no local no momento do acidente.

Foi descoberto, então, que o pai de João Pedro de Miranda havia mentido, falso testemunho em inquérito policial, para livrar o filho das consequências de dirigir embriagado provocando um acidente. Tanto pai quanto filho foram denunciados em abril de 2018 pelos crimes. Uma audiência sobre o caso foi marcada para novembro deste ano às 13h30, onde serão ouvidas testemunhas da defesa e acusação.

Mais uma vítima de João Pedro de Miranda
O acidente aconteceu depois da meia-noite e quando preso, João que apresentava sinais de embriaguez disse aos policiais que a motorista teria furado o sinal vermelho e que ficou no local do acidente prestando socorro sem fugir. João ainda relatou que faz residência médica no Hospital da Cassems.

Durante a prisão, João Pedro confessou que havia ingerido bebidas alcoólicas. Ele apresentava sonolência, olhos vermelhos, roupas em desalinho e odor etílico, segundo os policiais que atenderam o acidente.

A motorista foi socorrida pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e levada para a Santa Casa, com fratura no quadril. A vítima dirigia um Toyota Corolla e seguia pela Avenida Rubens Gil de Camilo, sentido leste-oeste, quando no cruzamento com a Rua Paulo Machado foi atingida pela caminhonete Amarok, conduzida por João.

Com a batida, o carro da vítima ficou com a lateral do motorista destruída. O local fica a poucos metros de onde aconteceu o acidente com morte em 2017, também provocado por ele.

João Pedro estava com a CNH (Carteira Nacional Habilitação) e foi levado para a delegacia, preso em flagrante pelo crime.

Reincidente
João foi condenado a dois anos pela morte de Carolina. Na época, dia 2 de novembro de 2017, a vítima voltava para a casa de madrugada com o filho pequeno, quando foi atingida pela caminhonete do por João na Avenida Afonso Pena, que trafegava a 115 Km/h. A advogada não resistiu ao impacto e morreu no local, porém, o filho dela escapou sem ferimentos graves.

O acidente aconteceu no cruzamento da Avenida Afonso Pena e a Rua Paulo Coelho Machado. João dirigia uma caminhonete Frontier, também sob influência de álcool. Após o acidente, o autor fugiu do local.

Em janeiro de 2017, João também se envolveu em acidente de trânsito bêbado. O acidente aconteceu na rotatória da Avenida Tamandaré com a Euler de Azevedo.

João conduzia a caminhonete Frontier quando atingiu um veículo Fiat Uno onde estava mãe e filho, que ficaram feridos e foram socorridos para Santa Casa. O autor também fugiu do local do acidente.

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