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sábado, setembro 28, 2024
 
 
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Três dos assassinos de médico em Dourados nunca tiveram passagem pela Polícia

Três dos quatro presos por envolvimento no assassinato do médico Gabriel Paschoal Rossi, de 29 anos, nunca tiveram passagem pela polícia, conforme afirmou o delegado Erasmo Cubas na madrugada desta terça-feira ao chegar a Dourados com os três homens e a mulher capturados horas antes em Pará de Minas, a cerca de 1,4 mil quilômetros do local do crime.

Embora tenha deixado claro que a motivação e o envolvimento de cada um dos suspeitos no crime serão divulgados somente em coletiva marcada para 10:30 desta terça-feira (08), o delegado informou que os quatro são da mesma cidade e todos estavam em Dourados no dia do assassinato, em 27 de julho, conforme Erasmo Cubas.

Ele informou ainda que um dos suspeitos tentou fugir e acabou sendo capturado por agentes da Polícia Rodoviária Federal. Os outros, ao serem abordados, tentaram quebrar os celulares para ocultar provas de sua participação na morte.

Antes de divulgar detalhes sobre a motivação, o delegado Erasmo Cubas pretende voltar a tomar os depoimentos de Gustavo Teixeira, Keven Rangel Barbosa, Guilherme Augusto Santana e Bruna Nathália de Paiva para deixar claro a participação de cada um no caso. Erasmo Cubas garantiu, ainda, que todos os envolvidos no crime estão presos.

O médico Gabriel Rossi foi sepultado no último sábado em sua terra natal, em Santa Cruz do Sul. Seu corpo foi encontrado na quinta-feira (3), já em avançado estado de decomposição, em uma casa alugada por temporada na periferia de Dourados. O imóvel havia sido alugado pelos assassinos.

Vítima de emboscada, ele foi morto por asfixia, conforme a perícia. O corpo estava com as mãos e pés amarrados. O carro do médico foi abandonado na frente do imóvel, mas o seu celular foi levado e continuou sendo usado mesmo depois que Gabriel estava morto.

Os assassinos pediram dinheiro para familiares e outros contados da agenda. E foi justamente o uso deste celular que levou os policiais de Dourados ao grupo, que fugiu para Minas Gerais depois da repercussão do caso.

Embora fosse natural do Rio Grande do Sul, Gabriel Paschoal Rossi cursou Medicina na UFGD e havia acabado de se forma, em março deste ano. Ele trabalhava na UPA (Unidade de Pronto Atendimento Comunitário), Hospital da Vida e Cassems (Caixa de Assistência dos Servidores de Mato Grosso do Sul).

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