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sexta-feira, abril 19, 2024
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Serviço de teleatendimento é ampliado e tem orientação e monitoramento de Monkeypox (Varíola dos Macacos)

Instituído para prestar atendimento através de orientações, teleconsultas e monitoramento de pacientes com Covid-19, o serviço de teleatendimento oferecido pela Prefeitura Municipal de Campo Grande, através da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), agora também está apto para acompanhar e orientar pacientes confirmados ou suspeitos de Monkeypox, além de seus contatos próximos. 

“Da mesma forma que o serviço foi pioneiro no Estado quanto às orientações da Covid-19, ele está sendo implementado de forma inédita para o atendimento do caso suspeito ou confirmado de Monkeypox, além de prestar as orientações necessárias e direcionar o paciente para uma unidade de irá realizar a coleta do material para exame, caso seja necessário”, explica o secretário municipal de saúde, José Mauro Filho. 

O titular da pasta ainda explica que toda a população que possuir dúvidas quanto à doença, poderá buscar pelo telefone 2020-2170 para esclarecer quais sintomas e como proceder em caso de contato com paciente suspeito ou confirmado da infecção. 

Este serviço funciona das 7h às 19h initerruptamente, prestando orientações sobre os sintomas da Monkeypox, Covid-19 e esclarecendo dúvidas sobre vacinação e locais de testagem. Na Capital, serão definidas sete unidades sentinelas para a realização da coleta de material de paciente com suspeita de varíola. 

“Reforçamos que todas as 72 unidades básicas e de saúde da família estão capacitadas para atender um paciente com suspeita da doença, contudo essas unidades serão referenciadas apenas para a testagem e, para isso, é necessário que o paciente possua uma prescrição médica”, complementa José Mauro. 

A Monkeypox 

Campo Grande conta hoje com sete casos confirmados de Monkeypox, doença provocada por um vírus da mesma família que a Varíola (Poxviridae). Febre alta e de início súbito, inchaço dos gânglios nas regiões cervical, axilar e pélvica, dores de garganta e posteriormente o aparecimento de vesículas na pele são os principais sintomas da doença, que é transmitida através de gotículas salivares ou do contato direto com a secreção expelida pela erupção na pele. 

É necessário ficar atento a todos os sintomas, porque a doença tem um período de incubação de até 21 dias, assim, todas as pessoas com quem se tem contato próximo ou íntimo neste período também podem ser contaminadas. Contudo é importante ressaltar a que o contato deve ser prolongado e íntimo, para que haja a contaminação. 

A prevenção ao contágio acontece através de medidas básicas de higiene e evitando o compartilhamento de itens pessoais, como lençóis, talheres, toalhas, roupas ou outros itens que possam ter entrado em contato direto com as vesículas ou secreções do paciente.  

“Há também a orientação da Organização Mundial de Saúde para que, aquelas pessoas que possuam muitos parceiros sexuais ou não tenham um parceiro fixo, reduzam este número, uma vez que há comprovações também que a doença seja sexualmente transmissível”, completa o secretário. 

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