Senadores do nosso MS

Conheça um pouco mais sobre os senadores do nosso estado. 2/3

BIOGRAFIA

Simone Nassar Tebet, nasceu em 22 de fevereiro de 1970, em Três Lagoas, Mato
Grosso do Sul. É a filha mais velha de Fairte Nassar Tebet e do ex-senador e expresidente
do Congresso Nacional, Ramez Tebet, falecido em 2006. Sua
descendência é de origem árabe-libanesa. É casada com o deputado estadual
Eduardo Rocha, com quem tem duas filhas. Simone é advogada, professora
universitária e política. Formou-se em Direito pela Universidade Federal do Rio de
Janeiro. É especialista em Ciência do Direito pela Escola Superior de Magistratura.
Começou sua vida profissional como professora universitária em seu Estado, no ano
de 1992, atividade que exerceu por 12 anos. Trabalhou na Universidade Federal de
Mato Grosso do Sul, Universidade Católica Dom Bosco, Universidade para o
Desenvolvimento do Estado e Região do Pantanal e Faculdades Integradas de
Campo Grande.
Foi consultora técnica jurídica da Assembleia Legislativa do Mato Grosso do Sul
entre os anos de 1995 e 1997 e foi diretora técnica legislativa entre 1997 e 2001.

A senadora Simone Tebet é Líder da Bancada Feminina no Senado. Foi a primeira
mulher a presidir a Comissão de Constituição e Justiça, a mais importante da Casa
(2019-2020). Também foi a primeira mulher a liderar a bancada do MDB no Senado
(2018) e a primeira mulher a concorrer à presidência do Congresso Nacional (2021).
No início de seu mandato como senadora, foi eleita presidente da Comissão Mista
de Combate à Violência contra a Mulher (2015-2016).
Simone iniciou sua trajetória política em 2002, como deputada estadual pelo MDB,
seu único partido até hoje. Depois, foi eleita prefeita da sua cidade natal, Três
Lagoas, por duas vezes. Foi vice-governadora, quando exerceu a função de
Secretária de Governo, e iniciou o mandato no Senado Federal em 2015.
No Congresso, tem se destacado pela sua capacidade de articulação e pela sua
competência técnica como jurista. Tem sido reconhecida pelo Diap entre os “100
Cabeças do Congresso Nacional”, há cinco anos seguidos (2017 a 2021) e é
tricampeã no Prêmio Congresso em Foco (2018, 2019 e 2021), selecionada pelo júri
especializado, o mais importante da premiação, como a Melhor no Senado. Em
2021, ela também ficou em primeiro lugar na avaliação dos jornalistas que cobrem
o Congresso Nacional.

TRAJETÓRIA POLÍTICA

A experiência técnica e jurídica que obteve na Assembleia Legislativa
de Mato Grosso do Sul a partir de 1995 estimulou Simone Tebet a se
candidatar ao cargo de Deputada Estadual, pelo então PMDB, em 2001.
Ela foi encorajada pelo apoio de grandes nomes da política do Estado,
entre eles, o seu pai, Ramez Tebet. Foi eleita para o primeiro mandato
eletivo em 2002, com 25.250 mil votos.
Depois de dois anos atuando ativamente na Assembleia, concorreu à
prefeitura de sua cidade natal, Três Lagoas-MS. Em 2004, Simone Tebet
foi a primeira mulher eleita para o executivo municipal, obtendo
66,72% dos 43.832 votos. Em 2008, foi reeleita para a prefeitura de Três
Lagoas, com uma das maiores aceitações do Estado, atingindo 76% dos
votos válidos.
Simone ajudou a transformar a cidade onde nasceu. Levou grandes
indústrias multinacionais, gerando emprego e renda às famílias trêslagoenses.
Isso fez com que o município se transformasse em cidade
de porte médio. Foi a prefeita que mais construiu escolas no
município. Criou clínicas especializadas de saúde da mulher, de
pequenas cirurgias e a clínica da criança.
Em 2011 também foi a primeira mulher a assumir o cargo de vicegovernadora
de Mato Grosso do Sul, na gestão do então governador
André Puccinelli.
Como vice-governadora teve um papel atuante, esteve oito vezes
interinamente à frente do governo. Também foi Secretária de Governo
entre abril de 2013 e janeiro de 2014.
Em 2014 Simone foi eleita ao Senado Federal com 640.336 mil votos, o
que corresponde a 52,61% do eleitorado de Mato Grosso do Sul. Desde
então, atua como Senadora da República, pelo MDB.

No Congresso Nacional, Simone Tebet tem seu trabalho reconhecido
pelos colegas, jornalistas e representantes da sociedade civil que
acompanham o dia a dia do Legislativo. Ela é tricampeã do Prêmio
Congresso em Foco (2018, 2019 e 2021), eleita pelo júri especializado, a
melhor representante do povo no Senado.
Também está na lista do DIAP, que seleciona os “Cabeças do
Congresso”, há cinco anos consecutivos (2017 – 2021). Em 2016, entrou
na publicação como parlamentar em ascensão. O “Cabeças do
Congresso” reconhece a atuação dos 100 mais influentes entre os 594
parlamentares. Simone está entre os formuladores, ou seja, aqueles
que têm alta capacidade de argumentação e negociação, são os mais
propositivos e interferem diretamente na agenda do Congresso

Em 2015, no primeiro ano de mandato, tornou-se presidente da
Comissão Mista de Combate à Violência contra a Mulher. O colegiado
foi criado naquele ano como uma das recomendações da CPI da
Violência contra a Mulher.

Em 2016, destacou-se no Senado pela sua alta capacidade técnica e
excelente oratória, durante o processo de impeachment da expresidente
Dilma Rousseff.

Liderança

Acostumada a ser pioneira entre as mulheres ao exercer funções públicas, Simone Tebet foi a
primeira mulher a liderar o MDB no Senado em 2018, maior bancada da Casa, com, então, 13
experientes parlamentares.

CCJ

Em 2019, a senadora Simone Tebet foi eleita a primeira mulher a presidir a Comissão de Constituição
e Justiça do Senado Federal – CCJ (biênio 2019-2020). A Comissão é considerada a mais importante da
Casa e apenas após 193 anos de história teve uma mulher no seu comando.
Em 2019, ela imprimiu alta produtividade à CCJ e teve a sua atuação elogiada pelos colegas, que
destacaram sua firmeza, disciplina, objetividade, honestidade e capacidade de diálogo. Em 2020, a
pandemia do coronavírus obrigou a suspensão dos trabalhos presenciais na maior parte do ano. Mesmo
assim, a firmeza na atuação da senadora Simone Tebet foi percebida à frente da CCJ, quando o
colegiado se reuniu presencialmente para votar diversas autoridades indicadas pelo Presidente da
República, como o ministro do STF.

Bancada Feminina

Em março, tornou-se a primeira Líder da Bancada Feminina do Senado. A bancada foi criada para
garantir às senadoras assento na reunião de líderes, com direito a fala e voto sobre a pauta de
votações do Plenário, um avanço para ampliar a votação de projetos de interesse das mulheres e das
famílias ao longo de todo o ano.

Presidência do Senado

Na eleição para a Presidência da Casa em 2019, Simone chegou a ser cotada como pré-candidata.
Concorreu dentro da bancada do MDB, mas por 7 x 5 Renan Calheiros foi escolhido pelo partido para
concorre com os demais candidatos em Plenário. No meio do processo de votação, Renan desistiu da
disputa e Davi Alcolumbre (DEM) saiu vencedor.
No início de 2021, Simone Tebet foi a primeira mulher a se candidatar presidência do Senado. Fez
uma campanha em defesa da independência do Senado, mas o vencedor foi o candidato apoiado pelo
governo Bolsonaro, Rodrigo Pacheco (DEM).

PI da Pandemia


Simone também teve atuação marcante na CPI da Pandemia, criada para investigar a condução do
governo no combate ao coronavírus no Brasil.
Mesmo sem direito a assento oficial no colegiado, as senadoras marcaram presença em momentos
cruciais. Simone Tebet foi de alta relevância para o andamento das investigações. Foi ela que
conseguiu tirar da boca de um deputado bolsonarista, dep. Luiz Miranda, o nome do líder do governo
na Câmara, deputada. Ricardo Barros. Também foi Simone que conseguiu descobrir inúmeros erros no
contrato da vacina Covaxin com o Ministério da Saúde, revelando possível fraude num contrato de
R$1,6 bi. Ao longo do andamento da CPI, o governo cancelou o contrato.

Pré-candidatura à Presidência da República


Por sua atuação marcante, sua capacidade técnica e seu espírito conciliador, Simone Tebet teve seu
nome lançado pelo MDB como pré- candidata à Presidência da República, em evento no dia 08 de
dezembro de 2021, em Brasília.

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