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sábado, maio 4, 2024
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Reincidente, dono de Porsche atropelou e deixou sequelas em outro motociclista em 2014

O empresário Arthur Torres Rodrigues Navarro, 34 anos, condutor e proprietário do Porsche Cayenne avaliado em R$ 1,2 milhão que atropelou e matou o motoentregador do iFood Hudson Oliveira Ferreira, de 39 anos, fugindo do local sem prestar socorro, é reincidente em acidentes de trânsito com vítimas.

Segundo o Correio do Estado, ele também se envolveu em um segundo incidente grave, o que, para a Polícia Civil, revela um padrão preocupante de comportamento ao volante por parte do empresário. Em 2014, ele foi responsável por causar uma fratura exposta na tíbia e fíbula de outro motociclista, que resultou em sequelas físicas irreversíveis.

Na época do primeiro acidente, Arthur Navarro dirigia um veículo de uma de suas empresas do ramo de engenharia, um Fiat/Uno Vivace 1.0. O incidente ocorreu quando ele não respeitou a sinalização de pare na Avenida Bom Pastor com a Avenida Coronel Porto Carreiro, atingindo um motociclista de 64 anos que se dirigia ao trabalho em uma motocicleta Shineray/Phoenix.

Ao contrário de Husdon Ferreira, a vítima de 2014 sobreviveu e, na ocasião, o empresário autor dos acidentes não fugiu do local, mas o motociclista ficou com sequelas graves que resultaram em perdas funcionais permanentes nos membros lesionados.

Mesmo diante dos novos fatos, o empresário permanecerá em liberdade durante o inquérito policial, com seu carro Porsche Cayenne apreendido como parte das investigações. Cabe destacar que na coletiva de imprensa, realizada na semana passada, a delegada de Polícia Civil Priscilla Anuda disse que o autor não tinha antecedentes.

“Ele não tem antecedentes. Não preenche os requisitos legais para uma prisão preventiva. Se ele não tivesse se apresentado, entregue o carro, daí nós teríamos motivo, de acordo com a lei, para representar pela decretação da prisão preventiva dele. Então ele responderá em liberdade.”, afirmou a delegada sem citar o acidente de 2014.

A família, as autoridades e a sociedade civil aguardam por um desfecho justo para esse novo caso que vitimou o entregador de Ifood, cobrando a responsabilidade individual no trânsito e a necessidade de medidas mais rigorosas para coibir comportamentos negligentes ao volante.

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