om suas vozes e instrumentos, eles propagam talentos e ganham visibilidade no cenário artístico. Os músicos dão vida às canções e unem diferentes culturas e línguas, transcendendo fronteiras e entrelaçando histórias. Para celebrar o Dia dos Músicos e abraçar as melodias que inspiram e emocionam, a Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS) realizou sessão solene na noite desta quarta-feira (22).
Orquestra Indígena de Mato Grosso do Sul
Na solenidade, proposta pelo deputado Roberto Hashioka (União), foi entregue a Medalha Tom do Pantanal – Arara Azul, instituída pela Resolução 12 de 2010, de autoria da então deputada Dione Hashioka. “É uma satisfação muito grande dar prosseguimento ao que foi iniciado há 13 anos. Hoje, o Parlamento presta homenagem àqueles que levam o nome de Mato Grosso do Sul para todos os rincões do Brasil e até fora do país. Eles levam para o mundo o Pantanal, o Cerrado, o modo de vida da nossa gente, a música raiz, a cultura indígena, enfim, a identidade regional”, disse o proponente.
Alencastro Alves Neto, tecladista e cantor
Quem estava presente no saguão da Assembleia sentiu uma atmosfera que remeteu a energia da música, com uma homenagem especial ao ícone do som sertanejo, a contora Delinha, conhecida como a “Dama do Rasqueado”, que morreu aos 85 anos no ano passado. E no plenário diversas apresentações musicais foram apreciadas pelo público.
Plenário se transformou no palco de vários artistas
“Onde as palavras falham, a música fala”. Essa citação do escritor dinamarquês Hans Christian Andersen revela o significado da música como uma linguagem universal, capaz de expressar sentimentos e acentuar a importância de um momento. Para o secretário de Estado de Turismo, Esporte, Cultura e Cidadania, Marcelo Miranda, a solenidade da ALEMS é uma forma de premiar o trabalho dos artistas de diferentes gêneros, que levam à fusão de várias tradições musicais, moldando a cultura sul-mato-grossense e inspirando gerações.
Homenageados
Os homenageados da noite foram: Banda Lilás, Chicão Castro, Maria Cecília e Rodolfo, Orquestra Indígena de Mato Grosso do Sul, Thiago Mendes, Victor Givago Barbosa Caneppele, Canto da Terra, Mauro Benante, Grupo Uirapuru, João Haroldo e Betinho, Victor Gregório e Marco Auélio, Sérgio Dorneles, Grupo Tradição, Dora Sanches, Ilton Gregório de Jesus, Juliana Monteiro, João Paulo e Dudu, Kaio e Gabriel, Willian Monteiro, Maycon Balbino, Fred e Victor, Santhiago Filho, Índio Valério, Batô e Cleber e Maria Alice.
Chicão Castro falou em nome dos homenageados
“Os profissionais de música, que compõem ou interpretam através da voz ou de instrumentos, unem e curam pessoas. Não é uma atividade fácil, tanto aos que atuam em conjunto, integram corais, orquestras ou grupos musicais; assim como aqueles que tem carreira solo, com apresentações vocais ou instrumentais. Mas, a música nos une para além das fronteiras e cria momentos inesquecíveis, como esse que hoje estamos vivendo”, disse Chicão Castro, que falou em nome dos homenageados.
Associação Cultural Velha Casinha
O deputado estadual Roberto Hashioka reforçou a importância de doações para a construção da Associação Cultural Velha Casinha. João Paulo Pompeu, filho de Delinha, lançou uma rifa de alguns itens do museu pessoal da cantora, a fim de obter recursos para o início da obra.
São mil bilhetes e o ganhador receberá um conjunto de roupas usado pela “Dama do Rasqueado” em apresentações especiais.