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sábado, maio 18, 2024
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Popiloscopista da Policial civil é presa na fronteira em comboio com quase 500 celulares contrabandeados

A papiloscopista da Polícia Civil Ana Carla Ferreira Sabacianskis, 46 anos, foi presa, ontem (28), transportando celulares contrabandeados do Paraguai. Lotada na Delegacia de Polícia Civil de Antônio João, na fronteira com o Paraguai, ela estava em um comboio que transportava produtos introduzidos ilegalmente no país.

Ao todo, Anda Carla Ferreira tinha uma carga de 471 celulares e a prisão foi feita por policiais do DOF (Departamento de Operações de Fronteira). Além da perita da Polícia Civil, foram presos Adelson Aparecido Soares, 52 anos, e Guilherme Tonel Maroso, ambos residentes em Campo Grande (MS)>

Os três viajavam juntos de Ponta Porã com destino a Campo Grande quando foram abordados por policiais do DOF na zona rural de Ponta Porã. No Fiat Moby, conduzido por Adelson Aparecido Soares, foram encontrados um celular, 30 pneus e 250 pacotes de cigarro.

Já Guilherme Maroso conduzia um Hyundai Creta onde estavam 219 celulares, enquanto a papiloscopista carregava 252 celulares em um Chevrolet Tracker. Levados para a Delegacia da Polícia Federal em Ponta Porã, os três foram autuados em flagrante por crimes de contrabando e descaminho.

Guilherme Marosopa gou fiança estipulada pelo delegado da PF e foi solto. No dia seguinte, Ana Carla Ferreira e Adelson Soares passaram por audiência de custódia na Justiça Federal e também foram soltos. Para justificar a liberdade provisória, o juiz federal Ricardo Duarte Ferreira Figueira citou que os presos não registram maus antecedentes, os crimes foram cometidos sem violência ou grave ameaça e há ausência de envolvimento em organização criminosa.

“Mesmo entendendo que a prisão preventiva seria cabível e apesar dos fortes indícios de autoria que pesam sobre os custodiados, analisando todas as circunstâncias, concluo ser possível a aplicação de medidas cautelares diversas da prisão, por serem mais proporcionais e adequadas para a hipótese, especialmente em razão de sua primariedade e do fato de possuírem filhos menores de idade”, afirmou.

Para Adelson Aparecido Soares, o juiz determinou fornecimento de endereço e outros meios para ser localizado; compromisso de comparecer a todos os atos do processo e apresentar comprovante de residência atualizado; comparecimento virtual mensal à 1ª Vara Federal de Ponta Porã para justificar suas atividades; proibição de sair do país e de frequentar qualquer cidade ou região de fronteira até o término da ação penal e não se envolver na prática de qualquer outra infração penal.

Ana Carla Ferreira Sabacianskis teve de pagar fiança de três salários mínimos; indicar endereço de sua residência; compromisso de comparecer a todos os atos do processo; comparecimento virtual mensal à 1ª Vara Federal de Ponta Porã para justificar suas atividades; comunicar mudança de endereço; comunicar ausência de seu domicílio por prazo superior a 8 dias e não se envolver na prática de qualquer outro crime.

Na quinta-feira (24), a policial compareceu à Justiça Federal em Ponta Porã para a primeira justificativa mensal sobre suas atividades. O Campo Grande News procurou a assessoria de imprensa da Polícia Civil sobre o caso, mas a corporação ainda não se manifestou. A reportagem apurou que Ana Carla está afastada das funções por licença médica.

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