A Polícia Civil do Mato Grosso do Sul participou ontem (17) de uma operação nacional de repressão aos crimes contra o patrimônio, em especial à subtração de aparelhos celulares. Denominada Voleur, esta ação aconteceu nos 26 estados e no distrito federal. No país inteiro foram cumpridos mil mandados de prisão e 190 de busca e apreensão.
No Mato Grosso do Sul, a Polícia Civil empregou um efetivo de 340 policiais no cumprimento de mandados de prisões e mandados de buscas e apreensões, resultado de investigações que vem sendo realizadas por delegacias especializadas e municipais em diferentes regiões do estado. Um total de 105 viaturas da PCMS foram utilizadas na operação.
A ação, no MS, foi coordenada pela Delegacia Especializada na Repressão aos Crimes de Roubos e Furtos (DERF). De acordo com coordenador focal da operação no estado, delegado Giulliano Biacio, titular da DERF, participaram da operação equipes distribuídas por todos os municípios do Estado, além das 14 delegacias com atuação na capital, sendo 7 distritais e 7 especializadas.
Em todo Estado, 60 pessoas foram presas e houve a apreensão de 09 veículos automotores, 02 armas de fogo, 65 munições, além da recuperação de 22 aparelhos celulares.
A operação Voleur é coordenada pelo Conselho Nacional dos Chefes de Polícia (CONCPC) e integra ações policiais desencadeadas em todos os estados.
O delegado-geral da Polícia Civil de Mato Grosso, Mário Dermeval Aravéchia de Resende e vice-presidente do CONCPC, pontua que a operação sinaliza o esforço investigativo das polícias judiciárias estaduais na repressão aos crimes que impactam diretamente na sensação de segurança da população, como roubos e furtos. “O Conselhos dos Chefes de Polícia, por meio do Comitê Permanente de Análise e Repressão a crimes contra o patrimônio traçou essa operação com todos os estados para fazer frente a esses delitos e prestar contas sobre a repressão qualificada e resultados das investigações desenvolvidas pela Polícia Civil”, observa o delegado, que coordena a Operação Voleur nacionalmente.
A delegada Nadine Farias Anflor, presidente do Conselho Nacional dos Chefes de Polícia, pontua que a ação desencadeada pelas Polícias Civis demonstra o compromisso das instituições nos estados em fazer frente aos crimes que causam insegurança ao cidadão, especialmente aqueles hediondos. “Desencadeamos essa operação para analisar e reprimir de forma qualificada, cada vez mais, os crimes de roubos, furtos, roubos e cargas e aqueles corriqueiros, que também tiram a paz do cidadão”, observou a chefe da Polícia Civil do Rio Grande do Sul.
O nome Voleur é uma referência a quem pratica crimes contra o patrimônio, roubando ou furtando para si o que não lhe pertence.