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O ex-prefeito de Corumbá Paulo Duarte (PSB) vai para seu quarto mandato na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul. Ele foi diplomado nesta sexta-feira (1º) em cerimônia de recontagem de votos referente a eleição de 2022 no Tribunal Regional Eleitoral. O socialista vai assumir a vaga do bolsonarista Rafael Tavares (PRTB), que teve seus 18.224 votos zerados.
A recontagem dos votos e a diplomação de Duarte foi realizada por ordem do presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Alexandre de Moraes, que determinou a execução imediata da sentença que tirou o mandato de Tavares. O TSE confirmou a decisão do TRE-MS que condenou o PRTB a perder todos os votos na chapa a deputado estadual por lançar duas candidaturas femininas fictícias e deixou de cumprir o percentual de 30% previsto em lei.
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Esta é a segunda vez que a Justiça Eleitoral tira a vaga de um parlamentar bolsonarista, que acaba herdada por candidato com menos votos. O primeiro foi o vereador Tiago Vargas (PSD) que também conquistou 18 mil votos, mas teve a candidatura rejeitada por ter sido expulso da Polícia Civil.
A ação que tirou o mandato de Tavares foi protocolada pelo União Brasil e pelo então presidente do diretório municipal da sigla, o advogado Rhiad Abdulahad. O PRTB registrou o número de candidatas exigido pela lei. No entanto, houve o indeferimento de duas candidatas e elas não foram substituídas.
No entanto, quem acabou se beneficiando foi Paulo Duarte, que conseguiu 16.663 votos.
“O sentimento é de alegria por este momento, mas também de muita responsabilidade, de honrar os 16.663 votos que eu tive, que me colocaram inicialmente entre os 24 [mais votados], mas o meu partido, o PSB, não havia atingido o quociente [eleitoral]. Mas agora com essa recontagem que foi feita, oficialmente agora diplomado, a minha vontade é de honrar essa oportunidade”, declarou Duarte em entrevista ao JD1.
Com a posse de Paulo Duarte, a extrema direita só contará com João Henrique na Assembleia. Os bolsonaristas Coronel David e Neno Razuk (PL) não fazem oposição ao governador Eduardo Riedel (PSDB). Aliás, o parlamentar douradense está em apuros com a Justiça por causa da acusação de chefiar organização criminosa no caso do jogo do bicho na Capital.
