Dados divulgados nesta quarta-feira (6), pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Econômicos (Dieese), mostram que a cesta básica de Campo Grande caiu -7,06% desde o começo do ano.
Ainda de acordo com os dados, em agosto deste ano, a cesta básica foi avaliada em R$691,70. Frente ao preço registrado em agosto do ano passado, quando foi avaliada R$698,31, o valor da cesta variou -0,95% dentro de 12 meses.
Conforme o Dieese, Campo Grande figura com destaque como uma das capitais onde o custo dos itens básicos diminuiu desde janeiro deste ano. A cidade acompanha Vitória (-9,32%), Goiânia (-8,96%) e Belo Horizonte (-7,22%) neste recorte.
Com base no preço da cesta básica e em outros custos como moradia, saúde, educação, vestuário e outros itens essenciais para se viver, o Dieese estima que o custo de vida caiu R$ 139,21 entre julho e agosto, quando a conta para manter em uma família de quatro pessoas fechou em R$ 6.3389,72.
O Departamento ainda informou que para manter-se, o trabalhador médio de Campo Grande precisa empenhar 115 horas e 17 minutos da sua vida ao seu emprego e comprometer 56,65% do seu salário com a alimentação. Ou seja, para ter uma cesta básica é preciso deixar mais da metade do que ganha no mercado.
Ainda no recorte que leva em consideração apenas a Capital, a pesquisa aponta que, caso seja uma família composta por quatro pessoas, o valor da cesta é de R$ 2.075,10, o que é R$ 755, 00 acima do salário mínimo.
Em relação aos itens que apresentaram aumento no preço está a banana, com 9,85% de alta, sendo que este é o terceiro mês seguido que o valor se eleva. Em agosto, a fruta passou a custar, em média, R$12,49, em comparação ao mesmo mês do ano passado, quando custava cerca de R$11,22.
Nesta lista também aparece o pão francês, que está 1,49% mais caro e completou um quadrimestre de seguidas elevações, acumulando 4,86% de alta em um ano, saindo de R$ 15,63 para o preço atual de R$16,39.
Já entre os itens que tiveram queda, estão o tomate, que caiu -6,89%. No ano passado o fruto era comercializado por R$ 6,49 e, neste ano, o produto pode ser encontrado por R$ 4,26.
A carne bovina registrou retração pelo segundo mês seguido, sendo que em dois anos esse é o menor preço para o alimento na Capital. O item teve queda de -4,13%, e atualmente pode ser comprado pelo preço médio de R$ 36,18,
Para completar a lista de retrações, a batata teve queda de -3,40%, o leite de -3,28% o açúcar cristal abaixou o preço em -0,77%, também teve queda a farinha de trigo, que ficou -1,96% mais barata e o feijão carioca, que pode ser encontrado por -0,94% a menos que o preço anterior.