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quarta-feira, novembro 27, 2024
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Hortas urbanas virou negócio para quem saiu do campo, mas ama trabalhar com a terra

Em um cenário onde a busca por soluções sustentáveis e socialmente responsáveis está em ascensão, as hortas urbanas com fins sociais têm se destacado como uma poderosa ferramenta para promover o desenvolvimento, gerando emprego e renda de maneira significativa.

Muitas pessoas que saíram do campo para a cidade, viram que tudo que aprenderam na roça tem valor e aplicar os conhecimentos passados de pai para filho virou negócio. Valdecir Pereira Cabral, produtor urbano, conta que começou a Horta Colinas há cerca de 10 anos. No começo, o empreendimento era uma alternativa, já que a profissão de pedreiro não vingou.

“Eu vim da roça e desde pequeno trabalhei na terra com o meu pai. Eu via ele produzindo e aprendi a produzir também. Com mais ou menos 25 anos vim para Campo Grande tentar a vida, mas quando cheguei aqui fui trabalhar de pedreiro e não deu certo. Aí descobri essa área aqui e comecei a produzir. Aos poucos fui plantando, crescendo e agora já faz 8 anos que estou aqui. Eu produzo de tudo, salsinha, cebolinha, a milho, mandioca, abóbora, quiabo, maxixe… De tudo”, conta.

Ele explica que o apoio que Secretaria Municipal de Inovação, Desenvolvimento Econômico e Agronegócio dá para o negócio é fundamental. “Sem os serviços que a Prefeitura faz pra gente eu não conseguiria estar onde estou. Por exemplo, a hora de um trator custa de R$ 600 a R$ 700. Mas com o apoio da Sidagro com a patrulha mecanizada, não tenho esse custo. Então é muito importante pra gente, que é pequeno”, diz.

José Carlos Dias Borges que também é produtor de uma horta urbana Chácara das Palmeiras concorda. Há dez anos trabalhando com a terra ele revela que o impulsionamento no negócio veio com o apoio da Prefeitura.

“Comecei devagar com 5 canteiros, aí foi pra dez, e foi indo, até que veio a Secretaria aqui ajudar e hoje tenho uns 100 canteiros. Cada vez mais a gente vem crescendo e evoluindo com o apoio das máquinas e toda a orientação que nos dão. E isso não é só pra mim, é para todos os produtores que como eu precisam dessa ajuda”, frisa.

A Prefeitura de Campo Grande tem desempenhado um papel crucial nesse processo. Atualmente, através da Sidagro, o poder público apoia 232 hortas urbanas em Campo Grande, sendo que 170 delas são voltadas para fins econômicos. São 170 famílias que vivem diretamente das hortas, além de funcionários e trabalhadores diretos e indiretos.

“Esse trabalho é muito importante porque além de levar uma comida saudável e de qualidade para a mesa da nossa população, garante emprego e renda para muitas famílias. É um trabalho que nos enche de orgulho! Você ver o produtor crescendo, gerando sustento para sua e para outras famílias, ver o capricho que eles têm com a produção, é bom demais. Isso é desenvolvimento econômico dentro do agro acontecendo aqui no perímetro urbano”, enfatiza o secretário municipal da Sidagro, Adelaido Vila.

A Secretaria também apoia hortas socais, atualmente são 60 hortas inscritas no programa Hortas Urbanas. O número representa um crescimento de 50% em comparação ao ano anterior. Ao contrário das hortas com fins lucrativos, que recebem um apoio inicial e, posteriormente, seguem independentes, as hortas sociais mantêm um apoio constante da Sidagro. Além de mudas e adubos, as iniciativas recebem suporte com maquinário agrícola, proporcionando um ambiente propício para o desenvolvimento sustentável da agricultura familiar.

Quer saber mais sobre essa iniciativa entre em contato com a Secretaria Municipal de Inovação, Desenvolvimento Econômico e Agronegócio no 4042-0497 e saiba como começar uma horta com fins lucrativos e comece a empreender!

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