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domingo, novembro 24, 2024
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Em um ano, casos de tuberculose aumentam 27,3% em MS com 1.482 novos registros da doença

O aumento no número de casos de tuberculose em todo o Brasil colocou em alerta o Ministério da Saúde, que lançou, ontem (24), uma campanha nacional de combate à doença.

Em Mato Grosso do Sul, conforme dados da SES (Secretaria Estadual de Saúde), no ano passado foram 1.482 registros de novos casos da doença, número que representa um aumento de 27,3% em relação a 2021, ano em que o Estado registrou 1.164 novos casos.

Em nota, a SES informou que o Estado registra avanços na política de controle da doença, mas ressaltou que os serviços de saúde devem se comprometer com ações para combater a tuberculose.

“É importante que os serviços de saúde estejam profundamente comprometidos com a vigilância, assistência ao doente, diagnóstico precoce, tratamento oportuno do doente e ampliação do tratamento preventivo. Além de outras ações de prevenção, como a vacina BCG “, informou.

Na Capital, o aumento no número de casos foi de 21,1%, sendo que no ano de 2021 foram notificados 439 casos e 37 óbitos, enquanto em 2022 o número de casos subiu para 532 e teve 38 óbitos, segundo informações da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde).

A Sesau também reforça que a prevenção pode ser feita através da vacina BCG, recomendada para aplicação no primeiro mês de vida da criança, mas que pode ser aplicada até os 4 anos de idade. “A vacina diminui as chances de desenvolver formas graves da doença, como meningite tuberculosa, apesar de não ser eficaz contra a tuberculose pulmonar”, destacou.

Segundo a pasta, em Campo Grande, foram aplicadas 13.769 doses da vacina BCG no ano de 2022, o que corresponde a 105,71% do público de até um ano de idade no município. Em 2021 essa cobertura foi de 101,32%, com 14.225 doses aplicadas.

“Essa informação da cobertura superior a 100% se deve ao fato de que há muitas crianças que nascem e são imunizadas aqui, contudo residem em municípios do interior, o que pode resultar em uma cobertura que não condiz completamente com a realidade local”, acrescentou.

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