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Em relatórios apresentados pelas duas varas especializadas do júri de Campo Grande, a capital de Mato Grosso do Sul julgou mais de 100 crimes dolosos contra a vida. Juntas, a 1ª Vara do Tribunal do Júri, presidida pelo juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida, e a 2ª Vara do Júri, presidida pelo juiz Aluízio Pereira dos Santos, realizaram 122 sessões de julgamento.
Para 2025, as sessões da 1ª Vara do Júri serão retomadas no dia 21 de janeiro, com quatro audiências previstas para janeiro e oito para fevereiro. Já o retorno das sessões de julgamento da 2ª Vara do Júri está marcado para o dia 5 de fevereiro.
1ª Vara do Júri – Ao longo de 2024, a 1ª Vara do Júri concluiu 66 julgamentos. Dentre os casos emblemáticos julgados, está o primeiro feminicídio cometido em Campo Grande em 2024. O crime ocorreu no dia 21 de fevereiro do ano passado, quando o acusado, que mantinha um relacionamento amoroso com a vítima, passou a agredi-la e ameaçá-la com uma faca após questioná-la sobre possível traição. De posse de uma faca de cozinha, ele desferiu diversos golpes contra a mulher, totalizando 14 lesões antes de, por fim, cravar a faca no peito da companheira. No dia 15 de outubro, menos de 8 meses depois, ele foi condenado a 30 anos de prisão.
2ª Vara do Júri – No ano passado, a 2ª Vara realizou 56 julgamentos. Um dos processos de maior repercussão presidido por essa vara, foi o referente à última sessão de 2024. Mãe e padrasto foram submetidos ao veredicto do júri pela morte de uma menina de dois anos. A criança teria sido sofrido inúmeras violências e abusos, inclusive sexual. Após dois dias de sessão, o padrasto foi condenado a um total de 32 anos, enquanto a mãe recebeu a pena de 20 anos de prisão.
