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O Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul participa do 3º Encontro dos Centros de Inteligência do Poder Judiciário, que teve início na última terça-feira, 12 de novembro, e seguirá até o dia 14, na sede do Tribunal de Justiça do Estado do Pará (TJPA) e na Escola Judicial do Poder Judiciário do Pará. Com o tema “Inteligência da Amazônia: saberes e soluções inovadoras para a Justiça”, o evento reúne magistrados, especialistas e colaboradores de todo o país para discutir inovações e melhorias no sistema judiciário.
A abertura do encontro foi marcada por palavras de agradecimento do vice-presidente do TJPA, desembargador Roberto Gonçalves de Moura, que ressaltou a importância da colaboração entre os participantes para a melhoria das práticas jurídicas.
Representante do Tribunal de Justiça de MS no evento, o desembargador Marcelo Câmara Rasslan destacou a relevância do encontro para a promoção de uma justiça mais eficiente e acessível. “Um evento extraordinário, desde o início, mostrando claramente a importância desses Centros de Inteligência do Judiciário para facilitar a vida dos juízes e dos tribunais”, disse Rasslan.
Ele também abordou a necessidade de trabalhar o processo de forma estrutural e combater a litigância predatória. “A litigância predatória não deve ser considerada apenas vinculada às questões de massa, mas também como uma forma de obrigar o Judiciário a reavaliar questões já decididas ou dividir uma única ação em várias, dificultando a defesa do réu”, destacou.
O desembargador enfatizou a importância de investimentos em tecnologia da informação para a celeridade do Judiciário e a efetividade das decisões. “Não há como escapar de investimento nessa área. É fundamental que os tribunais concentrem esforços e recursos para atender aos desejos da população de forma segura”, completou.
O encontro segue com uma programação rica em mesas de debate e oficinas, abordando temas como Cooperação Judiciária, Demandas Predatórias e a Atuação do Poder Judiciário em relação aos Precedentes Qualificados. A conferência de encerramento do evento será com o ministro Sérgio Luiz Kukina, do STJ, que discutirá “O Impacto dos Precedentes Vinculantes no Âmbito da Litigiosidade”.
