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domingo, novembro 24, 2024
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Semadesc alinha com associação de produtores ações para o desenvolvimento do Precoce MS

Visando alinhar ações do Programa Precoce MS, que incentiva uma produção cada vez mais competitiva e sustentável na pecuária, foi realizada hoje (02), reunião na Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc). O encontro contou com a presença do titular da pasta, Jaime Verruck, a diretoria da Associação Sul-Mato-Grossense de Produtores de Novilho Precoce – ASPNP e o presidente Rafael Gratão, o secretário-executivo de Desenvolvimento Econômico, Rogério Beretta e equipe de técnicos da coordenação de pecuária da Semadesc, responsável pelo programa.

Segundo o secretário Jaime Verruck, o objetivo da reunião foi debater os resultados do programa que passou por uma reformulação no final do ano passado. “As mudanças foram motivadas pelo avanço do Estado em direção ao projeto MS Carbono Neutro até 2030 e a necessidade de focar na biossegurança, além da retirada da vacinação contra a febre aftosa e a crescente importância da rastreabilidade”, frisou o secretário.

Antes da modernização, a maioria das fazendas estava no nível simples, com apenas uma pequena porcentagem no sistema avançado. Além disso o programa priorizava 70% para o animal e 30% para a propriedade, mas agora essa divisão é igualitária, com 50% para cada. Houve também uma mudança na forma de avaliação das propriedades, que antes era auto declaratória e agora está sendo realizada por meio de um checklist chamado Protocolo Precoce Conformidade.

Pelo programa atualmente, todos os produtores foram para o nível obrigatório e se quiserem avançar o nível da propriedade, deverão pedir visita a propriedade através do seu RT. Com as novas regras, a associação Novilho Precoce MS, é a única cadastrada para verificar o nível das propriedades, garantindo as informações fornecidas.

“O objetivo do encontro foi verificar como estavam os encaminhamentos para a verificação das fazendas, que é uma das missões que ficou atribuída a ASPNP, a qual depois nós deveremos fazer uma auditoria sobre os processos que eles estão fazendo a verificação”, salientou o coordenador de pecuária da Semadesc, Marivaldo Miranda.

Ele avaliou que até o momento, todas as informações que o Precoce MS obteve batem com o nível de verificação da Associação.

A diretoria da ASPNP também veio trazer sugestões, como a realização em  setembro um evento em parceria com a Semadesc. “A ideia é trazer todos os responsáveis técnicos dos programas para debater ações aqui na Semadesc. Para conversar com eles sobre as responsabilidades que eles estão assumindo perante esse programa”, complementou Miranda.

Além disso, o Governo quer capacitar os RTs, no sentido de que eles possam atender aos usuários e beneficiados neste programa com a maior atenção em função da confiança que o governo depositou nesses profissionais.

“Vai ser um momento de capacitação, um momento de confraternização, de conscientização, vai ser certamente um evento muito interessante para a evolução do nosso programa”, enfatizou o coordenador.

Rastreabilidade

Outro tema em pauta na reunião foi a questão da rastreabilidade. O secretário-executivo de Desenvolvimento Econômico Sustentável, Rogério Beretta, destacou que os produtores informaram que já têm demandas das indústrias frigoríficas para carnes onde haja a identificação de origem. “Trata-se da rastreabilidade dos animais que é feita desde o nascimento até o término no frigorífico. Para isso essas indústrias estão inclusive propondo pagamentos de 10% acima na arroba para atender grandes empresas que buscam essa sustentabilidade no mundo e que gerem a confiança nos consumidores”, acrescentou.

A ASPNP está organizando produtores em um projeto piloto onde a Semadesc será parceria no desenvolvimento para verificar se o modelo de rastreabilidade que está sendo proposto pela associação, atende aos mercados. “Se atendermos aos mercados podemos valorizar os produtores que estejam cadastrados no Precoce MS. Talvez até com um plus de incentivo para aqueles que fazem a rastreabilidade para atender esses mercados mais exigentes”, concluiu Beretta.

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