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O juiz Marcelo Ivo, da 2ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos de Campo Grande, autorizou as vítimas da quadrilha apontada como responsável pelo “golpe das panelas” a procurarem o Poder Judiciário para serem identificadas e incluídas na ação penal em curso.
A quadrilha de 19 pessoas identificadas foi denunciada em 5 de abril à Justiça pelo MPE (Ministério Público Estadual) pelo “golpe das panelas”, que, além de Campo Grande, também foi aplicado em outras cidades do Brasil. Na Capital, o pedido do MPE é bloqueio de bens na ordem de R$ 200 mil.
Dados da denúncia são de que essas pessoas induziram consumidores ao erro e praticaram estelionato no mês de maio de 2020, quando foram presas ao venderem produtos inferiores ao que era propagado. Foram ao menos 10 vítimas e uma das empresas que cooptou pessoas para venda dos produtos também foi denunciada em outro procedimento.
Para entrar em contato com a 2ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos, os dados são Rua da Paz, 14, 3º andar – Bloco I, Jardim dos Estados – 3º andar – Bloco I – CEP 79002- 919; Fone: 3317-3401; e-mail: [email protected].
Duas empresas que financiaram o golpe foram identificadas: a Alfha Solutions Comércio de Utensílios Domésticos Eireli e a BM Comércio de Utilidades Domésticas e Serviços Administrativos Unipessoal Ltda. Da primeira, o responsável responde criminalmente junto aos demais denunciados pela venda das panelas, enquanto da segunda um outro procedimento foi aberto e é pedido bloqueio de R$ 200 mil das donas.
