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domingo, novembro 24, 2024
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Sindicato prevê alta de R$ 0,30 no preço da gasolina a partir desta quarta-feira em Campo Grande

Em decorrência do reajuste anunciado nesta terça-feira pela Petrobras, o preço da gasolina deve subir em torno de 30 centavos nas bombas em Mato Grosso do Sul e o do diesel, cerca de 69 centavos a partir de amanhã. A estimativa é do presidente do sindicato dos postos de combustíveis, Edson Lazarotto.

Nas refinarias da Petrobras o reajuste da gasolina será de 16,2% a partir desta quarta-feira (16), o que equivale a 41 centavos sobre o valor atual. No caso do diesel, o aumento será ainda maior, de 25,8%, o que equivale a um acréscimo de 78 centavos por litro.

Conforme pesquisa realizada pelo Correio do Estado no dia 8 de agosto em 20 postos, o preço da gasolina variava entre R$ 4,95 e R$ 5,19. A pesquisa apontou que a maior parte estava cobrando R$ 4,99 por litro. Se as expectativas do Sinpetro se confirmarem, o preço médio deve ficar na casa dos R$ 5,30 a partir de quinta-feira (17)

No caso do diesel, a variação é maior. No local mais barato, o preço estava em R$ 4,83 e no mais caro, R$ 5,29. Com o provável acréscimo dos 69 centavos, o diesel mais barato deve ficar na casa dos R$ 5,55.

A estatal justificou os aumentos dizendo que os preços do petróleo se consolidaram em outro patamar e que a empresa está “no limite da sua otimização operacional, incluindo a realização de importações complementares”.

A empresa vinha sendo questionada pelo mercado pelo represamento de preços em um cenário de alta das cotações internacionais do petróleo. As elevadas defasagens no mercado interno já vinham levantando também alertas de risco de desabastecimento de diesel.

O cenário gera preocupação no setor, já que o consumo do combustível cresce no segundo semestre, com a maior demanda pelo transporte da safra agrícola.

Na abertura do mercado desta segunda (14), o preço do diesel nas refinarias da Petrobras estava, em média, R$ 1,18 por litro abaixo da paridade de importação calculada pela Abicom (Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis). Na média nacional, a defasagem era de R$ 1,01 por litro.

No caso da gasolina, a diferença era de R$ 0,90 por litro nas refinarias da Petrobras e de R$ 0,79 por litro na média nacional. As restrições de oferta de diesel e o repasse da elevação das cotações internacionais por importadores privados já vinham pressionando o preço do combustível nos postos.

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