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Com a prisão de sete policiais militares, na manhã desta quinta-feira (13), a base operacional da PMR (Polícia Militar Rodoviária) na MS-134, em Nova Andradina, ficou esvaziada.
Seis homens e uma mulher foram presos pela Corregedoria da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul no âmbito da “Operação Dia Bom”, deflagrada para tirar de circulação PMs acusados de cobrar propina de contrabandistas para permitir a passagem das cargas ilegais.
A rodovia liga Nova Andradina a Batayporã e depois a barragem de Porto Primavera, no Rio Paraná, rota de produtos contrabandeados que saem do Paraguai com destino a São Paulo.
Dos policiais militares designados para cumprir escala na base operacional, apenas três (duas mulheres e um homem) não foram presos. Para manter a base ativa, o comando designou equipe do TOR (Tático Ostensivo Rodoviário), sendo que apenas amanhã (15) uma equipe será transferida provisoriamente de Bonito para o posto.
Os sete policiais militares foram presos preventivamente por ordem da Justiça Militar, acusados de facilitar a entrada de produtos contrabandeados do Paraguai por meio das rodovias estaduais que cortam Mato Grosso do Sul.
A assessoria da PM informou que o Inquérito Policial Militar – instaurado para investigar a atuação da organização criminosa da qual fariam parte os policiais presos hoje – está em segredo de Justiça e, por isso, não seria possível divulgar mais informações sobre o caso.
O nome da operação faz alusão ao modo de atuação dos envolvidos, que exigiriam dinheiro de “sacoleiros” para facilitar a entrada de mercadorias contrabandeadas. Segundo a PM, os policiais informavam aos contrabandistas as datas em que estavam na escala de serviço, ou seja, os “dias bons” para transportar os produtos ilegais.
