O CRM-MS (Conselho Regional de Medicina do Mato Grosso do Sul) apura denúncia de que um médico atua sem registro no Hospital Municipal de Sidrolândia.
Trata-se do boliviano Marcos de Souza Barbosa, de 42 anos, que estaria trabalhando no Hospital Beneficente Dona Elmíria Silvério Barbosa sem o registro junto ao CRM O documento é considerado obrigatório para exercer a medicina no País.
Ao fazer uma pesquisa, o nome do profissional e o protocolo apresentado em seu carimbo não aparecem na busca de médicos registrados junto ao Conselho de Mato Grosso do Sul. A investigação foi instaurada após denúncia de que o médico prescreveu doses altas de antibióticos para uma criança de 5 anos.
Em nota, o presidente do CRM-MS, José Jailson de Araújo Lima, confirmou a realização da fiscalização no hospital. No comunicado, a entidade aponta apenas que está trabalhando junto com as autoridades para levantar mais informações sobre o caso.
Na última terça-feira (25), uma denúncia anônima foi feita sobre a conduta do profissional. Uma das enfermeiras que trabalha no hospital disse anonimamente que o boliviano não sabia itens básicos para atender os pacientes.
Ela revelou que o boliviano erra coisas simples, como nome de medicamentos e dosagens. A suspeita se confirmou após o atendimento de uma criança, sendo que o caso foi encaminhado para a diretoria do hospital.
Por telefone, a assessoria do hospital afirmou que o médico boliviano está em processo de inscrição ao CRM e que o profissional apenas auxiliava médicos durante o período de alto fluxo de pacientes.
“Enquanto não sai o procedimento dele, ele ficou por aqui, mas não, em nenhum momento ele atuou como médico. Acompanhava os médicos plantonistas, mas não atuava”, disse a assessoria de imprensa.