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quinta-feira, novembro 28, 2024
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Juiz marca audiência para ouvir PM reformado que matou empresário a tiros dentro do Procon da Capital

O juiz Aluizio Pereira dos Santos marcou para o próximo dia 9 de maio, às 13h30, a audiência para ouvir o policial militar reformado José Roberto de Souza pelo assassinato a sangue frio do empresário Antônio Caetano, de 67 anos, dentro do Procon, no último dia 13 de fevereiro deste ano, durante uma audiência de conciliação.

Ele foi denunciado pelo MPE (Ministério Público Estadual) pelo crime de homicídio qualificado por motivo fútil e recurso que dificultou a defesa da vítima. Encarcerado no Presídio Militar de Campo Grande, José Roberto de Souza teve negado o pedido de liberdade no último dia 29 de março.

A defesa fez o pedido de liberdade no dia 24 de março alegando residência fixa, profissão definida e família constituída. A defesa ainda alegou que o militar necessita de tratamento psiquiátrico constante. Segundo o advogado José Roberto Rosa, foi feito pedido de acompanhamento psiquiátrico que começou no dia 8 de março.

No dia 16 de fevereiro, o policial se apresentou na delegacia junto do advogado para prestar esclarecimentos sobre o crime. De lá, ele foi levado para o presídio militar. No dia da prisão do policial, a defesa alegou que ele agiu mediante violenta emoção, após ter outras discussões com o empresário Antônio Caetano.

Conforme o advogado José Roberto da Rosa, o militar reformado firmou um acordo com Caetano, para um serviço na SW4 dele. Assim, Caetano prestaria o serviço de retífica do motor do veículo. O valor teria ficado em R$ 30 mil, mas ainda conforme a defesa, Caetano teria apresentado uma nota fiscal de R$ 22 mil. A partir daí começaram os problemas com José de Souza.

O caso acabou precisando ser levado ao Procon, onde houve uma primeira audiência de conciliação, no dia 10 de fevereiro. Assim, Caetano se comprometeu a levar a nota fiscal no valor correto no dia 13. No entanto, segundo o advogado, o empresário teria levado novamente a nota no valor de R$ 22 mil. Além disso, cobrava os R$ 630 de duas trocas de óleo feitas na SW4 do policial reformado.

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