Dados do mais recente Boletim InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) apontam para interrupção do crescimento e queda no número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), em diversos estados e capitais do país. Em Campo Grande, a estabibilização dos casos tem se refletido na redução pela procura por atendimento nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e Centros Regionais de Saúde (CRSs).
Conforme levantamento da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), em junho deste ano as seis UPAs e quatro CRSs registraram uma média diária de 12 mil atendimentos. Nas primeiras semanas do mês de julho o volume teve uma ligeira redução chegando aos atuais 9 mil atendimentos, o que representa uma diminuição de 25%.
A sobrecarga registrada no serviço de urgência e emergência, sobretudo nos três primeiros meses do ano em razão do pico de casos de síndromes respiratórias, exigiu a adoção de medidas estratégicas como a organização do fluxo de atendimentos, ampliação de consultórios e convocação de novos profissionais. Até agora, a Prefeitura convocou quase 300 médicos para reforçar o quadro da rede municipal de saúde.
O período mais crítico foi no mês de janeiro, onde o Município chegou a registrar cerca de 28 mil casos de SRAGs em apenas uma semana epidemiológica. Hoje, o número caiu para 6,5 mil casos.
A média móvel de casos de Covid-19 também teve redução. Em junho a média era de 300 casos e passou para os atuais 165 casos por dia. Os índices de internação e óbitos provocados pela doença também caíram, o que pode ser atribuído a alta cobertura vacinal. A Capital possui mais de 80% de sua população completamente imunizada.