No último dia (09), a Comissão Permanente de Meio Ambiente, da qual o vereador Maicon Nogueira faz parte, realizou a audiência pública intitulada: Mudanças Climáticas e seus Impactos em Campo Grande. Diversos representantes, pesquisadores, acadêmicos e membros de secretarias estiveram presentes, debatendo planos para reduzir impactos das mudanças do clima.
“Quando a gente fala de desenvolvimento sustentável, de rota bioceânica e cidade do futuro, não podemos ter um centro de educação ambiental abandonado e não podemos deixar de ter uma política clara de educação ambiental, voltado aos nossos jovens, aqui em Campo Grande”, frisou o parlamentar.
Em seu discurso, o vereador explicou que a juventude precisa ser qualificada dentro de sala de aula e se conscientizar sobre a importância do consumo consciente. “Mais de 70% dos jovens em Campo Grande tinha o nome no SPC ou Serasa, em 2023. Jovens, entre 18 e 24 anos, em situação economicamente ativa. Ou seja, o consumismo desenfreado também trará consequências ambientais a curto, médio e longo prazo”, disse Maicon.
SUJEITO DE DIREITO
Para a professora Dra. Raquel Domingues Amaral é muito importante discutir o futuro, que não está muito distante. “Temos que entender que a natureza pode ser sujeito de direito e não coisa. Por isso, hoje reivindico os direitos do Prosa e do Segredo. Reivindico para reconhecermos a subjetividade e os direitos desses córregos”, afirmou.
Na ocasião, Raquel convocou os jovens presentes para apoiar a causa e fazer acontecer a história do Município, Estado e País. “Engajem seus colegas nas universidades, no Ensino Médio e em outros locais, para apoiar a criação de um Fórum e reconhecer a personalidade jurídica dos nossos riachos”, argumentou.
O vereador Maicon finalizou sua fala dizendo que Campo Grande tem todas as condições de ser uma cidade modelo para o mundo, em relação a conscientização ambiental dos jovens, crianças e legislações modernas para avançar. “Todo e qualquer investimento em educação ambiental gera economia na saúde, na assistência social e nós temos que conscientizar essa Casa de Leis e chamar o Executivo para ver o que é pauta urgente, para que possamos regredir em assuntos que deveríamos avançar.”, enfatizou.


