30.8 C
Campo Grande
quinta-feira, dezembro 11, 2025
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
InícioPolíciaSTJ barra tentativa de livrar Jamilzinho de júri popular por execução de...

STJ barra tentativa de livrar Jamilzinho de júri popular por execução de filho de ex-capitão PM

Até que a defesa do empresário campo-grandense Jamil Name Filho, mais conhecido como “Jamilzinho”, tentou, mas não teve jeito e está mantido o júri popular popular pela execução acadêmico de Direito Matheus Coutinho Xavier, filho do ex-capitão PM Paulo Roberto Teixeira Xavier, o “PX”, que seria o verdadeiro alvo dos pistoleiros.

Segundo o site O Jacaré, o ministro Rogério Schietti Cruz, do STJ (Superior Tribunal de Justiça), garantiu que há provas no processo que apontam Jamilzinho como mandante do assassinato do estudante e, diante disso, o magistrado manteve a decisão de levar o empresário a júri popular.

A defesa de Jamilzinho entrou com recurso especial no STJ contra acórdão do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) alegando que a acusação teria se baseado “exclusivamente na prova indiciária colhida de forma viciada, notadamente nas supostas informações de Eliane e Marcelo Rios”.

Eliane Benítez Batalha dos Santos é esposa do ex-guarda municipal Marcelo Rios, pivô da “Operação da Omertà”, ofensiva que desarticulou um grupo de extermínio que atuava em Campo Grande. Ela foi uma das testemunhas-chave no processo que tem o marido e Jamilzinho como réus, ambos estão no Presídio Federal de Mossoró (RN).

Os advogados de Jamilzinho argumentam que haveria “vício de vontade de Eliane”, pois teria sido “ludibriada e pressionada pelos ‘investigadores’ oficiantes no inquérito policial”. E acrescenta que as testemunhas Marcelo e Elaine Rios, em juízo, teriam se retratado de suas depoimentos informais.

Desta forma, pediram ao STJ a extinção do júri popular e das qualificadoras do motivo torpe e do recurso que impossibilitou a defesa na execução por engano de Matheus Coutinho Xavier, estudante de 20 anos, ocorrida em abril de 2019.

O ministro Rogério Schietti Cruz analisou o pedido da defesa de Jamilzinho, mas definiu que os tribunais de instâncias inferiores apresentaram provas que apontam o empresário como mandante do crime, e não apenas se baseou nos depoimentos das testemunhas.

As investigações produziram transcrição de conversas interceptadas, vídeos, fotos e documentos que, em tese, confirmam o que foi dito no depoimento de Elaine e Marcelo Rios.

“No caso em exame, as instâncias ordinárias apresentaram provas produzidas em juízo que apontaram o recorrente como um dos mandantes do homicídio qualificado de Matheus Coutinho Xavier”, disse Rogério Cruz.

“Desse modo, não identifico ofensa à regra do art. 155 do CPP, uma vez que há nos autos elementos que demonstram haver provas judicializadas que apontam o insurgente com um dos mandantes da morte de Matheus Coutinho Xavier”, conclui ministro Rogério Schietti Cruz,, em despacho no dia 9 de fevereiro.

Previsto para aconter no dia 15 de fevereiro, o júri popular do empresário está suspenso até o julgamento do mérito do habeas corpus pela 6ª Turma do STJ Superior. Além de Jamilzinho, o guarda municipal Marcelo Rios e policial civil Vladenilson Daniel Olmedo estão detidos na penitenciária potiguar e vão a júri pelo mesmo crime.

Conforme a denúncia do MPE (Ministério Público Estadual), eles teriam contratado um hacker para monitorar o pai do estudante, o PX. No entanto, Matheus acabou assassinado por engano no lugar do ex-capitão PM.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Most Popular