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quinta-feira, novembro 28, 2024
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Riedel lança projeto para recuperar 1,3 mil hectares da cabeceira do Rio Taquari

Para construção de um Estado verde, sustentável e próspero, o governador Eduardo Riedel lançou uma série de programas e medidas que visam a preservação do meio ambiente. Entre eles o projeto de recuperação de uma área de 1,3 mil hectares localizada nas cabeceiras do rio Taquari.

O evento ocorreu no auditório do Bioparque Pantanal, em Campo Grande. “São uma série de ações que mostram que estamos no caminho certo. Dentro daquela visão que o desenvolvimento e a preservação podem caminhar juntos. Não há que separar a questão ambiental, da econômica. Estamos no rumo certo da sustentabilidade”, afirmou o governador.

Riedel destacou que o Governo do Estado não vai tolerar o desmatamento ilegal e vai combater qualquer prática irregular ao meio ambiente com conhecimento técnico, ciência e tecnologia. “O resultado será um Estado próspero e sustentável, não vamos abrir mão destas premissas. Estamos seguindo um caminho seguro, que vai oferecer prosperidade e inclusão para nossa gente”.

As ações divulgadas nesta terça-feira (06) serão realizadas pelo Governo do Estado, por meio da Semadesc (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) e Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul).

Rio Taquari

O governador lançou o projeto de recuperação do Parque Estadual das Nascentes do Rio Taquari. A iniciativa vai reflorestar uma área de 1,3 mil hectares de solo degradado, que fica na cabeceira do Rio. Na primeira fase o investimento será de R$ 5 milhões, tendo o plantio de 2 milhões de árvores.

Chamado de “Sementes do Taquari”, este será o maior projeto de recuperação ambiental em unidade de conservação do Brasil, que contará com apoio de instituições e empresas privadas. “Observa-se a quantidade de empresas privadas neste projeto. Não existe caminho sem integração, por isto temos que alinhar e mobilizar a sociedade a trabalhar conosco, com capital, recursos e interesse em uma mesma direção”, ponderou o governador.

O diretor-presidente do Imasul, André Borges, destacou que o Parque tem 33 mil hectares, e que a função do Estado é proteger esta área e desenvolver ações. “Vamos atuar em 1.300 hectares, que foi fruto de aquisição da Fazenda Continental. Nosso objetivo é fazer a recuperação, que representa 21% do Parque, que é uma área degradada de pastagem”.

Monitoramento

Outro programa lançado é o “Monitor de Geração de Alertas de Desmatamento Ilegal”, que vai poder acompanhar por meio de imagens via satélite a situação do remanescente florestal e assim combater o desmatamento ilegal no Mato Grosso do Sul, usando tecnologia, preparo e análise dos biomas do Estado.

O sistema conta com cinco provedores de imagens, com mais de 200 satélites. Toda a plataforma será monitorada pelos fiscais do Imasul. Assim será gerado os alertas de desmatamento no Estado, cruzando as informações sobre que ações foram autorizadas e que procedimento são ilegais.

“Esperamos que com este monitoramento tenhamos uma redução de até 72% da ação do fiscal dentro do processo, ou seja, vamos otimizar esta fiscalização, com o alto índice de segurança dos dados e imagens. O proprietário terá um prazo de 72 horas para responder a sua notificação”, explicou Borges. Além da vigilância, os dados gerados vão ajudar na avaliação para formação de políticas públicas.

Concurso

Para reforçar o trabalho de preservação do meio ambiente, o Governo do Estado também autorizou a realização de um concurso público para contratação de 99 fiscais de gestão ambiental, que vão atuar no Imasul. Serão vagas para candidatos de ensino médio e superior.

Em breve será lançado o edital com todas as regras do certame. “Estamos fazendo uma reposição de pessoal, com 99 novas vagas para atender tudo isto que estamos propondo aqui, e assim fortalecer as ações voltadas ao meio ambiente. O concurso que deve ser aplicado no segundo semestre”, afirmou o secretário da Semadesc, Jaime Verruck.

Obras e ações

Durante o evento ainda foi lançado o Sistema de Certificação Ambiental (CANI), assim como obras importantes entre elas as reformas da sede do Imasul, no valor de R$ 3,16 milhões e na sede do Parque Estadual das Várzeas do Rio Ivinhema, que vai custar R$ 2,85 milhões.

Ainda foi assinada a resolução da segunda etapa do Programa Estadual de Pagamento por Serviços Ambientais, que abrange as microbacias dos Rios Formoso, Prata, Salobra e Betione. Também foi lançado o “Guia de Aves do Parque Estadual das Várzeas do Rio Ivinhema”.

“Os programas e projetos lançados hoje mostram muito da linha estratégica clara do Governo do Estado, que passa pela sustentabilidade, verde, próspero e digital, com tecnologia, economicidade e eficiência nas atividades, com estes princípios muito bem colocados nas nossas ações”, descreveu Verruck.

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