A Semed (Secretaria Municipal de Educação) informou em nota que a professora, suspeita de abusar de uma criança, de 4 anos, em uma Emei (Escola Municipal de Educação Infantil) de Campo Grande, foi afastada das funções.
Ainda segundo o órgão, após tomar ciência da denúncia e dos fatos, está instaurando processo de sindicância administrativa para averiguar os fatos.
“A Semed ressalta que tomará as medidas necessárias e que aguardará a tramitação de toro o processo”, diz, afirmando ainda que não compactua com qualquer situação que cause danos aos alunos e está à disposição para contribuir com a investigação.
Conforme o boletim de ocorrência, no último dia 10 de agosto, a criança relatou à mãe que estava sentindo dor ao urinar. Ao Jornal Midiamax, bastante abalada, a mãe da menina, de 19 anos, disse que viu que a parte íntima da filha estava avermelhada e ao questioná-la, a criança teria dito que machucou com um baldinho.
Dois dias depois, a criança teria relatado o abuso. “No momento de dor, ela deixou escapar que estava doendo igual quando a professora dela ‘machucou’. Aí foi o maior desespero, angústia”, lamentou a mãe. “Minha filha contou muito detalhes revoltantes”, disse.
A escola foi procurada pela mãe, mas não se pronunciou.
A criança ainda disse que não poderia falar mais porque era um ‘segredo’ entre ela e a professora e a professora disse que se ela falasse alguma coisa seria jogada na piscina sem boia além de bater nela. “Nós temos piscina em casa, penso que ela usou disso para fazer as ameaças. Minha filha contou muito detalhes revoltantes”, explicou.
Desde o ocorrido, a criança não está estudando e segundo a mãe, está traumatizada, não querendo nem passar em frente a creche. “Um lugar que ela gostava de ir, por ter amiguinhos, agora não quer nem passar na rua. Isso é muito revoltante, a escola não toma nenhum posicionamento, minha filha vai ter que passar por um psicólogo”, reclama.
Abuso na creche
Conforme o boletim de ocorrência, no último dia 10 de agosto, a criança relatou à mãe que estava sentindo dor ao urinar. Dias depois, após o banho, a criança reclamou de dor novamente e a mãe descobriu o crime.
A criança ainda relatou que a professora colocou sua cabeça no vaso sanitário do banheiro, realizando uma cambalhota com a menina, deu descarga e disse que iria jogá-la na piscina sem boia. A professora pediu que a menina guardasse segredo, ameaçando dar uma surra na mesma.
A criança passou por exames periciais, que constatou lesões na região íntima. A mãe pediu medidas protetivas com urgências para a filha.