Com a proximidade de 2024, os partidos estão definindo o desenho político para as eleições municipais, previstas para serem realizadas em outubro do ano que vem. Pensando nisso, nesta segunda-feira (21),o vereador Professor André Luis Soares lançou seu nome como pré-candidato à Prefeitura de Campo Grande pelo Rede Solidariedade. Além dele, outras cinco legendas também anunciaram o desejo pelo pleito.
De acordo com o divulgado, nesta terça-feira, haverá uma reunião da Executiva Estadual para que o nome do parlamentar seja apresentado para a pré-candidatura. Contudo, até a chegada da campanha, pode acontecer de outros filiados também apresentarem seus nomes para concorrer, como já adiantado pelo vereador.
Ao Correio do Estado, André Luis explicou que a ideia de ser candidato ao Executivo surgiu ano passado, nas eleições gerais. Neste caso, ele iria pleitear o cargo de governador, mas, por uma questão de coligação com o PSOL, foi acertada a candidatura de Adonis Marcos, que concorreu ao governo.
Como não avançou na Executiva Estadual da sigla no ano passado, viu nas eleições de 2024 uma forma de tentar mais uma vez um cargo no Executivo.
O parlamentar ainda acredita que se tornar prefeito de Campo Grande é uma forma de agir de forma mais ampla na Capital e ter mais possibilidade do que tem agora ocupando um cargo no Legislativo.
Na Câmara Municipal, o vereador faz oposição à prefeita Adriane Lopes (PP), que também deve se lançar como candidata para disputar uma reeleição.
“A prefeitura tem muitas irregularidades e é uma administração muito mais política que técnica. É muito mais por interesses políticos, o que faz com que Campo Grande não esteja preparada para se tornar uma Capital de 1 milhão de habitantes”, criticou o vereador.
Em relação à quantidade de vereadores, o parlamentar afirma que, junto com o PSOL, sigla com a qual o REDE ainda será coligado, pode eleger de um a dois representantes para a Câmara Muncipal, já que o REDE Solidariedade é uma legenda relativamente enxuta.
OUTROS PARTIDOS
Além de André e Adriane, também estão sendo cotados para entrar na briga pelo Executivo Municipal, a titular da Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco), Rose Modesto, que anteriormente havia pleiteado o cargo de governadora de Mato Grosso do Sul.
Já no Partido dos Trabalhadores o clima está um pouco indeciso. Embora a deputada Camila Jara, eleita para o Congresso no ano passado, tenha se colocado à disposição de deixar seu cargo em Brasília para se candidatar como prefeita de Campo Grande, a sigla ainda tem a advogada Giselle Marques, que também tentou ser eleita para a governadoria de MS.
Anteriormente, o partido ainda tinha Zeca, parlamentar da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul. O petista retirou seu nome após ser criticado por propôr, na Casa de Leis, uma homenagem ao ex-presidente Michel Temer (MDB). De acordo com o deputado, a deferência seria pelo fato do emedebista ter iniciado a obra da Rota Bioceânica.
Outro deputado federal disposto a voltar de Brasília, é Beto Pereira. O parlamentar é um dos nomes cotados pelo Partido Social Democracia Brasileira (PSDB), legenda do atual e do ex-governador de Mato Grosso do Sul.
Cogita-se, também, como pré-candidato o ex-governador de MS, André Puccinelli, do MDB.
O PL, do ex-presidente Jair Bolsonaro, também ensaia pré-candidatura com o deputado federal Marcos Pollon.