No último dia 16, o presidente do Tribunal de Justiça de MS, Des. Carlos Eduardo Contar, esteve na Casa da Mulher Brasileira para conhecer o local onde as vítimas de todo tipo de violência buscam socorro e recebem o respaldo da justiça.
Participaram também da visita o prefeito Marcos Trad, o presidente da Associação dos Magistrados de MS (Amamsul), juiz Giuliano Máximo Martins; a subsecretária Municipal de Políticas para a Mulher, Carla Stephanini; e a superintendente da Casa da Mulher Brasileira, Tai Loschi.
O convite foi formulado pela juíza Jacqueline Machado,titular da 3ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, que mostrou ao desembargador todo o trabalho realizado em prol da mulher que sofre violência.
O magistrado visitou todas as dependências da Casa da Mulher Brasileira, inclusive as salas próximas às celas onde ficam os abusadores presos enquanto aguardam encaminhamento para locais adequados.
O desembargador foi informado que a Casa da Mulher em Mato Grosso do Sul foi a primeira a funcionar no país, é a única que atende 24 horas no Brasil e que os responsáveis pelas Casas dos outros estados estiveram em MS para conhecer in loco o trabalho realizado em terras sul-mato-grossenses.
Para se ter uma ideia dos processos julgados na 3ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, que é também a primeira Vara de Medidas Protetivas do país, desde março de 2015, quando a vara foi inaugurada, foram concedidas mais de 22 mil medidas protetivas.
Somente no período de 1º a 28 de fevereiro desse ano foram concedidas 370 medidas protetivas e realizadas 39 audiências de custódia, além das 529 decisões judiciais como despachos, decisões, sentenças, e das 36 revogações de medidas protetivas.