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A Prefeitura de Campo Grande, por meio da Agereg (Agência Municipal de Regulação), pretende triplicar o número de vagas no estacionamento rotativo na região central da cidade para a empresa que vencer a licitação, que deverá ser lançada nos próximos dias.
Ao todo, conforme o site O Jacaré, serão 6,2 mil vagas por meio dos parquímetros, sendo que até o ano passado a Flexpark administrava 2,2 mil vagas após a revitalização da Rua 14 de Julho.
Como o valor da hora a R$ 4,40, conforme o preço definido pela Agereg, o vencedor poderá faturar aproximadamente R$ 6 milhões por mês. No entanto, conforme a Agência, na primeira fase serão ativadas 50% das vagas previstas no contrato.
Isso significa que os parquímetros, suspensos desde março do ano passado, irão voltar para gerenciar, inicialmente, 3,1 mil vagas de estacionamento no Centro. Em relação ao número do contrato anterior, haverá aumento de 40,9%.
Conforme a Prefeitura, há um senso de urgência para o lançamento do edital, mas ainda não há uma data definida. Inicialmente, a agência previa lançar o edital no dia 2 deste mês, mas o cronograma sofreu um novo atraso.
O parquímetro foi instituído na gestão de André Puccinelli (MDB), quando substituiu os talões administrados pela Funlec. A implantação do sistema causou polêmica. Desde o início, o contrato foi da Metropark.
Na gestão de Nelsinho Trad (PSD), a Prefeitura prorrogou o contrato sem licitação por dez anos. A iniciativa é alvo de ação popular na Justiça questionando a legalidade da prorrogação.
Outro ponto polêmico foi a cobrança de estacionamento aos sábados, que não estava previsto no primeiro contrato. A Justiça chegou a suspender também a cobrança na região do Fórum de Campo Grande, porque as vagas não estavam previstas no edital.
Para evitar questionamentos no futuro, a Prefeitura fez um estudo e definiu toda a área que pode ter o estacionamento rotativo e controlado pelos parquímetros.
