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quarta-feira, fevereiro 19, 2025
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Prefeitura de Campo Grande Inicia Programa de Combate à Dengue

A Prefeitura de Campo Grande, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, em parceria com a Secretaria Municipal de Educação, realizou na manhã desta sexta-feira, 14 de fevereiro, o ‘Programa Integrado Intersetorial de Colaboradores Voluntários para o Controle e Combate aos Vetores Transmissores da Dengue, Chikungunya e Vírus Zika.’

Este programa contará com a participação das unidades de ensino da rede municipal de Campo Grande, que desenvolvem atividades educativas e de conscientização sobre a importância do controle e combate aos vetores transmissores dessas doenças. Além disso, os alunos e professores das escolas municipais também estarão envolvidos nas ações de controle e combate, por meio da realização de mutirões de limpeza e eliminação de criadouros de mosquitos.

“Estamos vivendo hoje um momento muito sério em termos de saúde, com o risco de epidemia da dengue. Nossas escolas são um dos principais núcleos para levar orientações e informações sobre como prevenir e erradicar a doença, evitando assim a perda nessa batalha. Essa parceria com a Sesau é super importante, principalmente para incentivar nossos alunos a serem voluntários nessa luta”, afirmou Maria Lúcia, secretária adjunta da Secretaria de Educação.

Para entender melhor sobre o programa e sua implementação, o chefe de serviços de ações intersetoriais da Coordenadoria de Controle de Endemias Vetoriais, Marcos Luiz de Oliveira, palestrou no workshop sobre as atribuições das ações de controle, como identificar o criadouro, eliminar-o e informar ao colaborador voluntário as atribuições do serviço, exemplo, vistorias para descobrir os locais que possam servir de criadouros, eliminar os locais que possam acumular água parada, solicitar serviços de agentes, orientar funcionários, entre outros pontos focados na gestão do programa.

Cristiane Gondim, técnica da equipe de ciências, trabalha com o currículo, auxiliando as escolas que têm como parceira a Sesau no programa de colaborador voluntário.

“São dois colaboradores em cada escola da rede municipal. Atendemos as 206 escolas da capital. Esse professor orienta e explica como a proliferação ocorre, principalmente na fase da doença em si. O professor que recebe o treinamento dentro do programa é um professor formado em ciências e biologia, e junto com ele, outro colaborador é da manutenção administrativa da escola. Existe um check-list que eles são treinados para realizar semanalmente e conversar com os alunos. A preocupação é que cada aluno entenda a importância dessa prevenção e leve as orientações para dentro de casa, ajudando os pais ou responsáveis a cuidar do ambiente”, explicou Cristiane.

De acordo com Aldecir Dutra de Araújo, secretário adjunto de Saúde de Campo Grande, o projeto de capacitação de colaboradores da Sesau é uma iniciativa importante que visa engajar todas as entidades na prevenção e controle da dengue.

“O projeto de capacitação de colaboradores da Sesau é uma iniciativa importante que visa engajar todas as entidades governamentais e não governamentais na prevenção e controle da dengue. Cada entidade terá dois colaboradores voluntários responsáveis por orientar e cuidar do ambiente interno, incluindo a eliminação de depósitos que possam ser criadouros de mosquitos. Nosso objetivo é expandir essa iniciativa para todas as empresas, grupos e pessoas que fazem parte de ambientes públicos ou privados. É fundamental que as forças estejam unidas para que cada pessoa tenha uma formação adequada e entenda a importância de cuidar e levar orientações para dentro de casa. Além disso, estamos preocupados com o nível 3 da dengue e queremos que esse material e apoio cheguem também a órgãos privados, reforçando a importância da união de esforços para combater essa doença.”

A diretora da Emei Prof.ª Maria Ildonei de Lima Pedra, Adriana Resende, destacou a importância do programa para a parte educativa. “É importante fortalecer uma ação coletiva que leva conhecimento necessário para a comunidade, para que o combate à dengue aconteça. São mudanças nas ações e no comportamento, tanto fora quanto dentro da escola, que farão a diferença”, afirmou.

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