As obras de recapeamento projetadas no Reviva Campo Grande, para o microcentro de Campo Grande, foram iniciadas nesta segunda-feira (7) pela Rua José Antônio, que será revitalizada para se tornar um corredor gastronômico. O serviço começou na esquina com a Rua Amazonas e, nesta fase, se estenderá até a Rua Abrão Júlio Rahe.
Enquanto durarem as obras na José Antônio, o trânsito sofrerá interdições, inicialmente entre as ruas Amazonas e Pernambuco. A previsão é de que o tráfego nesse trecho fique interrompido até quarta-feira (9). A Agência Municipal de Trânsito (Agetran) definiu rotas alternativas para os veículos que circulam por lá. Quem está na José Antônio e quer ir em direção à Avenida Mato Grosso, deve descer pela Rua Amazonas, entrar na Pedro Celestino para chegar ao seu destino. Quem está na São Paulo (como o cruzamento com a José Antônio está interditado) deve pegar a Rua Pernambuco e subir até a Rua Bahia. O cruzamento da José Antônio com a Pernambuco não está fechado.
Na Rua José Antônio serão 2,5 km de recapeamento, abrangendo o trecho desde a Amazonas até a confluência com a Rua Rodolfo José Pinho. A partir da esquina com a Rua Abrão Júlio Rahe estão programadas intervenções para transformar a via num corredor gastronômico. O projeto contempla readequação das calçadas.
A Requalificação da José Antônio prevê ainda instalação de mobiliário urbano, lâmpadas de led, paisagismo, câmeras de videomonitoramento, acessibilidade e alargamento das esquinas (que foi apontado no urbanismo tático feito no final do ano passado e início desse ano). Serão criadas áreas de descanso para o pedestre, alargamento do raio de curvatura das esquinas, proporcionando maior segurança aos pedestres nas travessias e redução da velocidade dos veículos nas conversões.
Serviços em andamento
Além do recapeamento da José Antônio está em andamento no chamado microcentro a implantação de 2 km de drenagem. Na Rua Padre Crippa estão sendo implantados 360 metros de tubulação para captar a enxurrada na Avenida Afonso Pena até desaguar no Córrego Prosa, na Avenida Fernando Correa da Costa. A tubulação já foi implantada entre a Rua 15 de Novembro e a Rua Joaquim Murtinho e segue agora em direção à Avenida Fernando Correa da Costa.
As outras frentes de drenagem em andamento estão na Travessa Mário Pinto Peixoto (entre a 14 de Julho e a 13 de Maio), na Esplanada Ferroviária (perto da rotunda) e mais abaixo na Rua Santo Dumont, esquina com a Avenida Ernesto Geisel – às margens do Córrego Segredo. Serão 1.700 metros de tubulação, aproximadamente 700 cortando a 13 de Maio até se conectar com a drenagem existente na Avenida Mato Grosso.
Segundo o secretário municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos, Rudi Fiorese, esta drenagem vai eliminar pontos de alagamento na 13 de Maio, na região próxima do Centro de Especialidades Médicas (CEM). A enxurrada será escoada para o Córrego Segredo pela drenagem que vai atravessar a Esplanada Ferroviária e a Avenida Mato Grosso. Nas ruas Barão de Melgaço e Cândido Mariano haverá a revitalização das calçadas.
O projeto
Esta segunda etapa do Reviva Campo Grande contempla o microcentro, que abrange, além da José Antônio, o quadrilátero formado pelas avenidas Fernando Correa da Costa, Mato Grosso, Calógeras e Rua Padre João Crippa. Todas as ruas transversais e paralelas receberão asfalto, calçadas com acessibilidade, reforço na iluminação com lâmpadas de led, arborização e nova sinalização.
Está prevista a execução de 27,8 km de recapeamento e 4,1 k de drenagem. A 13 de Maio será recapeada da Avenida Fernando Correa da Costa até o seu final, no Bairro São Francisco. A intervenção será em toda a extensão da Rua Cândido Mariano (da 25 de Dezembro até a Praça Cabeça de Boi) e na Barão do Rio Branco (da 25 de Dezembro até a Rua Vasconcelos Fernandes).
O projeto desenvolvido para a Rui Barbosa abrangerá toda sua extensão, desde a Universidade Federal (onde se chama Trindade) até terminar na Avenida Rachid Neder. São 2,4 km de drenagem e 7,3 km de recapeamento, com corredor exclusivo para ônibus, entre as avenidas Fernando Correa da Costa e Mato Grosso. No trecho entre a Avenida Afonso Pena e Cândido Mariano, o projeto prevê mobiliário urbano para áreas de convivência, câmeras de monitoramento, wi-fi.