Prefeitura antecipa feriados e Campo Grande passará uma semana “fechada”

(Marco ASA) – O alto índice de ocupação de leitos de UTI e o aumento preocupante de casos de Covid-19 fizeram com que o prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad, em decisão tomada com as autoridades de saúde, antecipasse vários feriados nacionais e, com isso, a cidade para na próxima segunda-feira (22). Com isso, de segunda a sexta da próxima semana, contarão como sendo os feriados da Semana Santa, Tiradentes, Corpus Christi, Dia do Trabalho e Aniversário da cidade, em agosto e até 7 de Setembro, Dia da Independência. Além disso, todo o comércio não essencial deve permanecer fechado.

Já são mais de 200 mil casos confirmados de Covid-19 no Mato Grosso do Sul, com 3.740 mortes, sendo que 1.600 mortes só na capital. Quase todos os novos leitos de UTI abertos no estado já estão ocupados e já há fila de espera por um leito.

Dos 79 municípios do Estado, apenas 39 permaneceram na mesma bandeira da atualização passada, feita no final de fevereiro. Segundo o levantamento 29 regrediram de bandeira, ficando em situação pior e 11 melhoraram em relação ao cenário anterior.

Dos que regrediram estão Campo Grande, Ribas do Rio Pardo, Sidrolândia, Dois Irmãos do Buriti, Rochedo, São Gabriel do Oeste, Água Clara, Anastácio, Aquidauana, Amambai, Anaurilândia, Aral Moreira, Cassilândia, Chapadão do Sul, Eldorado, Fátima do Sul, Figueirão, Itaporã, Japorã, Jardim, Maracaju, Mundo Novo, Nioaque, Paranaíba, Rio Negro, Rio Verde, Santa Rita do Pardo, Selvíria e Taquarussu.

Já as cidades que “progrediram” por melhorar a bandeira foram Bonito, Antônio João, Caarapó, Camapuã, Coronel Sapucaia, Jateí, Paranhos, Sonora, Angélica, Glória de Dourados e Iguatemi.

Para definir a bandeira de cada cidade são levados em conta uma série de indicadores, entre eles disponibilidade de leitos de UTI, quantidade de equipamentos de proteção individual, contato com casos confirmados, redução da mortalidade em relação a covid-19, disponibilidade de testes, redução de novos casos, ocorrências da doença entre profissionais de saúde e incidência do vírus na população indígena, entre outros fatores.