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sexta-feira, dezembro 5, 2025
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InícioCulturaPrefeita Adriane Lopes destaca que Teatro Municipal retoma papel cultural na Capital

Prefeita Adriane Lopes destaca que Teatro Municipal retoma papel cultural na Capital

Campo Grande ganhou de presente de aniversário em seus 126 anos, a reabertura de um dos seus espaços culturais mais simbólicos. Após três décadas sem cumprir sua vocação, o Teatro Municipal José Octávio Guizzo voltou a receber a comunidade nessa quinta-feira (4), no Paço Municipal, pronto para escrever novos capítulos na história da arte da Capital.

O teatro, inaugurado em 1971 e rebatizado em 1990 em homenagem ao artista José Octávio Guizzo, marcou época com apresentações memoráveis, mas acabou ficando restrito a eventos administrativos por décadas. Agora, sob gestão da Fundação Municipal de Cultura (Fundac), o espaço retoma sua vocação original, com 150 assentos, camarins e um anexo preparado para exposições, feiras, vernissages e encontros culturais.

Na cerimônia, a prefeita Adriane Lopes, acompanhada da vice-prefeita Camilla Nascimento, falou sobre o momento de resgate cultural.

“Mais de 30 anos que esse teatro, que já foi de grande relevância para a cultura na nossa Capital, não cumpria sua finalidade que é receber espetáculos. Hoje estamos reinaugurando e entregando esse espaço para a classe artística e a população. Estamos fazendo o certo e tudo o que precisa ser feito pela resgatar a história e a cidadania da nossa gente”, afirmou.

Ela também destacou que o local será uma vitrine para os artistas campo-grandenses. “Um espaço como este é muito mais que palco e galeria. Ele se transforma em vitrine, onde nossos artistas podem mostrar e também comercializar suas obras. É oportunidade de reconhecimento, de renda e de fortalecimento da cultura e da economia criativa da nossa cidade.”

O diretor-presidente da Fundac, Valdir Gomes, destacou que a reabertura representa muito mais que a revitalização do prédio. “Estamos devolvendo um espaço de criação e oportunidade para os artistas. Teremos uma galeria de exposições e, já a partir da próxima semana, o anexo também receberá vendas de artesanato, fortalecendo a economia criativa local”, explicou.

Ele acrescentou que cada artista terá até 30 dias para expor suas obras, o que amplia o tempo das mostras e transforma o local em uma vitrine permanente para o artesanato e a produção cultural de Campo Grande.

O ex-deputado federal Luís Henrique Mandetta, autor da emenda que viabilizou parte da obra, lembrou a longa espera até a entrega. “O recurso foi destinado em 2012, mas ficou parado por anos na burocracia. Foram 13 anos de luta. E se não fosse a prefeita Adriane Lopes, talvez ficássemos mais 13 anos esperando. Hoje vemos o teatro reaberto, dando um novo começo para a cena cultural da cidade.”

O presidente do Fórum de Cultura, Vitor Samudio, destacou o simbolismo do espaço. “Esse palco tem um peso histórico enorme. Cultura é um direito da população e, quando investimos nela, beneficiamos toda a sociedade.”

O secretário de Estado da Casa Civil, Eduardo Rocha, representando o governador Eduardo Riedel, elogiou a iniciativa da gestão municipal. “A prefeita Adriane teve a sensibilidade de não deixar o projeto parado. O governo do Estado reafirma a parceria com a Prefeitura para valorizar a cultura e fazer da Capital a melhor cidade para viver no Brasil.”

A reinauguração do Teatro José Octávio Guizzo se soma a outras ações recentes, como a reabertura da Morada dos Baís e a revitalização da Concha Acústica. Mais que um prédio, o espaço volta a ser ponto de encontro, aprendizado e expressão da identidade campo-grandense.

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