Cada vez mais motoristas precisam adotar a Nova Placa Mercosul, seja para novos veículos ou demais regularizações em Mato Grosso do Sul. Dessa forma, o Detran-MS (Departamento Estadual de Trânsito de MS) disponibiliza uma lista de empresas credenciadas para a realização do serviço. Quem for buscar o emplacamento precisa preparar o bolso, tendo em vista que valor pode chegar a R$ 260 no Estado.
O Jornal Midiamax entrou em contato com algumas empresas especializadas no serviço no Estado. Em Campo Grande, o preço médio do emplacamento é R$ 230, valor que segue a mesma tabela registrada em 2022. Dentre as empresas pesquisadas, o emplacamento de menor valor oferecido na Capital é pela Ions Comércio de Placas. Lá, o par de placas atualizadas está R$ 220.
Já o de maior valor é de R$ 240, encontrado na Renova Autoplacas. Em comparação ao ano anterior, o valor subiu R$ 10 no estabelecimento. Nas demais credenciadas Campo Grande Auto Placas e MS Placas Automotivas, o valor do emplacamento do par é R$ 230.
Serviço no interior
Além da Capital, a equipe do Jornal Midiamax também procurou empresas de Três Lagoas, Dourados e Ponta Porã, cidades onde foram encontradas maiores variações. Em Três Lagoas, a ABC Placas Veiculares cobra R$ 250 para confecção das placas, enquanto a empresa Placas Três Lagoas cobra o mesmo valor para o emplacamento.
A empresa Embrasplake, de Ponta Poã, havia informado o valor do par de placas a R$ 190, mas retornou ao Jornal Midiamax – após publicação da reportagem – informando que houve equívoco no valor informado e que, na verdade, o emplacamento do par custa R$ 260. O valor pode reduzir conforme a forma de pagamento, segundo o dono da empresa.
Em Dourados, consumidor pode solicitar o trabalho por R$ 240 na FR Placas.
Emplacamento em janeiro
Conforme levantamento da Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores) 268.381 veículos – dentre automóveis, comerciais leves, motos, caminhões, ônibus, etc. – foram emplacados até janeiro de 2023 no Brasil. Desse total, 103.872 foram em automóveis. O modelo de carro mais emplacado neste período foi o GM/Onix (7.162), seguido por GM/Onix Plus (6.164) e GM/Tracker (5.296).
Já na categoria comerciais leves, os modelos mais emplacados no mesmo período foram Fiat/Strada (7.000), Toyota/Hilux (3.435), Fiat/Toro (3.281) e VW/Saveiro (2.714). (Para conferir a pesquisa completa, acesse aqui).
O emplacamento com o modelo Mercosul cumpre as exigências do Contran (Conselho Nacional de Trânsito) desde janeiro de 2020.
Quem precisa trocar?
Conforme a Resolução 780/2019 do Contran (Conselho Nacional de Trânsito), a placa Mercosul é obrigatória no emplacamento de veículos novos. Isso significa que motoristas que possuírem a placa cinza precisam substituí-la pela Mercosul nos seguintes casos: quando houver mudança de categoria do veículo ou furto, extravio, roubo ou danos da placa.
A troca também está prevista em caso de transferência do registro para outro município ou Estado e caso haja a necessidade de instalação de segunda placa traseira de engates para reboques ou carroceria intercambiável. Além de todas essas situações, o proprietário pode optar pela troca.
Vale ressaltar que os proprietários de veículos que já utilizam a placa Mercosul não precisam comprar outras placas.
O que muda?
A placa cinza tem uma combinação de três letras precedendo quatro números. Já a Placa Mercosul é formada por três letras, um número, outra letra e dois algarismos, nessa ordem.
Conforme o Contran, a troca de um número por uma letra permite quantidade muito maior de combinações alfanuméricas.
Em Mato Grosso do Sul, o Detran salienta que existem empresas credenciadas e disponíveis para o processo de estampagem das placas, o que deverá favorecer o livre comércio, já que cada empresa está aberta a negociar seus próprios valores diretamente com o proprietário.
A listagem das empresas aptas a oferecer o serviço consta no site do Detran-MS.
Com informações do Midiamax