Uma das equipes de Policiais Militares Ambientais de Dourados realizava trabalhos de orientação nas propriedades rurais do município de Rio Brilhante, durante a fase informativa da operação Prolepse e, quando passava em uma área plantada de cana-de-açúcar percebeu um incêndio, que já havia consumido uma enorme região da lavoura que estava pronta para colheita.
Como ainda é possível realizar a queima controlada, desde que com a licença ambiental do Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul), a PMA localizou o responsável pela queima, que é gerente da empresa, uma empreiteira, com sede na cidade de Lins (SP). Segundo ele, a empresa cultiva a cana-de-açúcar, colhe e vende para uma usina sucroenergética do município de Rio Brilhante e afirmou não saber como se iniciou o fogo, mas que não possuía a licença para queima.
O incêndio ocorria, exatamente, somente na cana-de-açúcar que estava pronta para a colheita e já havia, inclusive, uma frente de colheita mecanizada no local. Assim que extinto o fogo, a equipe realizou levantamentos com uso de GPS e drone, medindo a área incendiada que perfez 1.470 hectares de lavoura queimada. A empresa empreiteira proprietária da cana-de-açúcar foi autuada administrativamente e foi multada em R$ 1.470.000,00 (um milhão, quatrocentos e setenta mil reais).