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A Polícia Nacional do Paraguai prendeu, ontem (10), em Pedro Juan Caballero, cidade paraguaia que faz fronteira com Ponta Porã (MS), os suspeitos de envolvimento na execução de Alberto Anastacio Medina Mancuello, 34 anos, ocorrida na madrugada de domingo (5).
Ele seria funcionário do narcotraficante fronteiriço Ederson Salinas Benítez, 33 anos, o “Ryguasu”, que foi assassinado por quatro homens no dia 25 de fevereiro, em Asunción, capital do Paraguai. Os presos são o brasileiro Francisco David Montiel da Silva e o paraguaio Eusébio Ferreira Bolaños.
Francisco Montiel e Eusébio Bolaños foram localizados por investigadores da Polícia Nacional em uma casa no Bairro Cerro Cora’i. Segundo o comissário José Luis Torres, com os dois suspeitos foram encontrados celulares e uma arma de fogo, que não tinha as mesmas características da utilizada na morte de Alberto Mancuello, que foi executado com pelo menos 20 tiros de fuzil calibre 7,62 mm.
A vítima dormia com a esposa em sua casa no Jardim Aurora, em Pedro Juan Caballero, quando pelo menos seis homens invadiram o local na madrugada de domingo. A mulher foi trancada em um cômodo enquanto o homem era torturado.
Segundo a testemunha, os bandidos perguntavam insistentemente “onde está?”, “onde está?”. Como Alberto Mancuello não deu as respostas que eles queriam, acabou sendo executado e os bandidos reviraram toda a casa, bem como a caminhonete da vítima, que estava no quintal.
Alberto Mancuello seria espécie de secretário de Ryguasu e a Polícia Nacional do Paraguai suspeita que o grupo estava atrás da maleta levada do apartamento do narcotraficante logo após sua morte. A maleta teria sido levada pelo narcopiloto Milner Eustáquio Ruiz, 38 anos, primo do narcotraficante e que está foragido desde o dia da morte do parente.
