A Polícia Civil de Mato Grosso do Sul deflagrou, na manhã desta quarta-feira (9), a “Operação Sepulcro” contra a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) envolvida em três homicídios com requintes de crueldade na cidade de Três Lagoas.
De acordo com as informações divulgadas pela Polícia Civil, as investigações sobre os homicídios que ocorreram em 2022 foram realizadas pela SIG (Seção de Investigações Gerais) e pelo NRI (Núcleo Regional de Inteligência) de Três Lagoas.
Ao todo, estão sendo cumpridos 26 mandados de prisão e 13 de busca e apreensão em Mato Grosso do Sul, São Paulo e Ceará. No Estado, os mandados são cumpridos nas cidades de Três Lagoas, Campo Grande e Dourados, enquanto em São Paulo é na cidade de Andradina e, no Ceará, na capital Fortaleza.
Participam da operação unidades policiais subordinadas ao DPI (Departamento de Polícia do Interior), DPC (Departamento de Polícia da Capital) e DPE (Departamento de Polícia Especializada), Defron (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Fronteira), Polícias Civil do Estado de São Paulo e Ceará, com o apoio da Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) e CGPA (Coordenadoria Geral de Policiamento Aéreo) da Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de MS).
Carlos Augusto Machado, de 32 anos, conhecido como “Carlinhos”, foi encontrado morto às margens da BR-158, em Três Lagoas, no dia 15 de setembro do ano passado. O corpo estava com os pés e mãos amarrados para trás em uma mata às margens da rodovia, estava vestido e com o documento de identidade em um dos bolsos. A vítima respondia a processo de tráfico de drogas.
Já em 25 de setembro, Elias Ribeiro, de 29 anos, foi encontrado parcialmente queimado e com sinais de perfuração no pescoço, em uma região conhecida como Cascalheira. Ele estava desaparecido desde o dia 22 de setembro. A esposa dele ficou surpresa ao saber da morte e afirmou que o homem não tinha desavenças com ninguém,
No entanto, em agosto daquele ano, ele envolveu-se em um acidente de trânsito que deixou uma menina de 12 anos em coma. A menina recebeu alta pouco tempo depois. Não há detalhes sobre o terceiro homicídio, de Pablo Cristian de Azambuja Queiroz.