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sexta-feira, novembro 22, 2024
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PMA de Coxim, Campo Grande, Corumbá e Imasul deflagram segunda fase da operação Pesca Legal

 Depois de patrulhamento na primeira operação em aproximadamente 350 km de rios, 123 embarcações de pesca profissional e amadora, 232 pescadores fiscalizados e quatro pessoas autuadas por pesca ilegal, a Polícia Militar Ambiental de Coxim Campo Grande, Corumbá e Imasul deflagraram na última segunda-feira (27) uma segunda fase da “Operação Pesca Legal”, que visa ao desenvolvimento de operações sistemáticas de prevenção e repressão à pesca predatória no Estado, até o fim do mês de setembro.

Cada operação deflagrada é dividida pelas 6 (seis) Companhias do Batalhão, dentro dos municípios sob suas responsabilidades fiscalizatórias e as 27 subunidades. Cada uma das companhias desenvolverá operações com duração de 72 horas, pelo menos duas ao mês, com datas definidas por cada Comandante, conforme os levantamentos realizados pelo Serviço de Inteligência, que podem ser conjuntas, como esta, em que participam as companhias de Coxim, Campo Grande, Corumbá, com suas subunidades e, desta vez, com participação de 5 (cinco) fiscais do Imasul.

As 10 Subunidades da 1ª Companhia de Campo Grande, da 2ª Companhia de Corumbá e da 3ª Companhia de Coxim, que possuem 102 Policiais, com participação do Comandante da PMA e do Diretor do Imasul, começaram hoje, com duração até quinta-feira (30), a operação que cobrirá a fiscalização dos rios Paraguai e seus afluentes, com Taquari, Coxim, Miranda, Aquidauana, com foco principal na região conhecida como Caronal, no Pantanal, onde está sendo utilizado um helicóptero. Em virtude da facilidade de avisos via celular aos pescadores sobre a fiscalização nos rios, equipes também desenvolverão fiscalização em estradas de acesso aos cursos d’água.

PETRECHOS ILEGAIS À PESCA

Uma das maiores preocupações da Polícia Militar Ambiental relativamente à pesca predatória e que será combatido durante a Operação Pesca Legal, é o uso de petrechos com grande poder de depredação de cardumes como as redes de pesca, anzóis de galho e espinheis. Dessa forma, a fiscalização nos rios serve para evitar que pescadores pratiquem pesca ilegalmente, pela presença das equipes e que armem os petrechos ilegais, ou pelo menos, fazer a retirada desse material sem que tenham prejudicado os cardumes.

USO DE DRONES

Os drones que estão sendo utilizados na fiscalização da PMA e têm funcionado como uma importante ferramenta nos trabalhos preventivos também serão utilizados nas operações. Com os aparelhos, os infratores têm ficado com receio de serem identificados pelas imagens, bem como os drones permitem que os Policiais possam fiscalizar grandes áreas de rios, ou terrestres, sem serem percebidos, o que dificulta ainda os avisos via celular aos infratores, que são comuns quando as equipes estão nos rios, ou a campo.

(Fiscalização do rio Taquari com helicóptero)

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