Presente na III Expedição da Rota de Integração Latino-Americana (RILA), que percorre um trajeto de 2,5 mil km – de Porto Murtinho (MS) aos portos do Chile-, o deputado federal Beto Pereira (PSDB-MS) acredita que a Rota Bioceânica impulsionará a economia do Estado e colocará Mato Grosso do Sul no centro do desenvolvimento da América Latina. Para o parlamentar, o percurso vai encurtar distâncias e baratear o custo de transporte de produtos sul-mato-grossenses destinados à exportação.
Organizada pelo SetLog (Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística de Mato Grosso do Sul, com apoio do Governo do Estado, a jornada de integração percorre o Corredor Bioceânico, estrada que liga o oceano Atlântico aos portos de Antofagasta e Iquique no Chile, tendo o município de Porto Murtinho – 440 km de Campo Grande – como ponto de partida do Brasil. A rota integra Brasil, Paraguai, Argentina e Chile. Ela pode encurtar em duas semanas a distância nas exportações do Brasil para a Ásia.
Com isso, segundo Beto Pereira, a Rota Bioceânica colocará Mato Grosso do Sul no centro do translado nacional, unindo o Brasil com os demais países da América do Sul e possibilitando a integração comercial, turística e social. “Mato Grosso do Sul vai ter muito a ganhar com esse novo caminho para exportação dos nossos produtos, via Oceano Pacífico. É um caminho que vai encurtar distâncias e baratear o custo de transporte de produtos, vai promover a integralização dos países sul-americanos por meio da infraestrutura e fortalecer tradições e costumes de povos tão diversos que juntos formam uma riqueza cultural ímpar”, afirma Beto.
Os viajantes percorreram Porto Murtinho e, no último sábado (25), visitaram as obras da Ponte Internacional Bioceânica – que liga Porto Murtinho ao distrito paraguaio Carmelo Peralta. A ponte está em pleno andamento, com 40% das obras prontas, e tem previsão de ser entregue no final de 2025. Ela possui 130 metros de altura, o equivalente a um prédio de 40 andares, e 1.294 metros de extensão. Para Beto, devido a sua importância bilateral, um consórcio brasileiro e paraguaio é responsável pela sua execução. “A ponte chama atenção e impressiona a todos, seja pelo impacto econômico e pelo andamento de sua obra”, disse Beto.
O RILA iniciou sua caminhada na última sexta-feira (24) em Campo Grande. Passaram Porto Murtinho e Camelo Peralta. Em seguida, a expedição seguiu pelo Chaco Paraguaio até Loma Plata, passando por Mariscal Estigarribia, Poso Honda e chegaram a Tartagal na Argentina. Seguem para San Salvador de Jujuy até o Iquique, no Chile.