Levantamento realizado pela Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG), entre os dias 13 e 28 de abril, com empresários da Capital, revelou que 66% dos entrevistados esperam vender mais no Dia das Mães deste ano, em relação ao mesmo período do ano passado. Desse percentual, 51% esperam uma alta de pelo menos 10%, e quase 15% dos empresários avaliam que podem vender de 11% a até 50% a mais que no mesmo período de 2020.
Empresários dos setores de vestuário, perfumaria, eletrônicos, serviços e outros foram ouvidos e, destes, 46% pretendem contratar mão de obra temporária para a data. 36% afirmaram que pretendem contratar até cinco novos colaboradores.
A pesquisa também revelou a expectativa dos comerciantes quanto ao ticket médio dos consumidores. Enquanto 47% dos entrevistados preveem vendas entre R$51 e R$100, outros 49% esperam elevar esse valor para até R$200.
O presidente da ACICG, Renato Paniago, explica que o Dia das Mães é uma das datas mais esperadas pelo comércio, e reforça que os comerciantes estão preparados para atender os consumidores. “Apesar das dificuldades impostas pela pandemia, e por mais que seja uma data marcada por presentear com lembrancinhas, o Dia das Mães nunca passa em branco no comércio. Os estabelecimentos continuam seguindo os protocolos sanitários e estão preparados para atender a população. Por isso fazemos um apelo para que a população prestigie o comércio local, prestigie o comércio dos bairros, do Centro, dos shoppings e centros comerciais”.
Sobre os atrativos para as compras locais, 60% dos respondentes apostam nas promoções para vender mais; 24% pretendem facilitar as formas de pagamentos e 23% vão trabalhar com a criação de ofertas exclusivas para atrair o público.
A expectativa é que o maior movimento das compras deva acontecer mais próximo à data comemorativa. O presidente da entidade empresarial lembra, ainda, que ao ir às compras é importante que os consumidores sigam os protocolos de biossegurança. “O comércio está preparado para que as vendas sejam feitas de forma segura para o cliente, respeitando as recomendações de combate ao coronavírus. É essencial, também, que o consumidor se organize para não deixar para a última hora”, complementa.